2009 Imóvel usado mais valorizado.


Está mais difícil conseguir desconto na negociação para compra de um imóvel usado. É o que revela a comparação entre as pesquisas de preços do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) de janeiro de 2008 e a mais recente, de outubro do mesmo ano.De acordo com o levantamento de janeiro, o comprador que tentasse negociar a redução do preço de um imóvel usado em bairros de localização tão diversa como Freguesia do Ó, na zona norte, ou Cidade Ademar, na zona sul, poderia conseguir, em média, desconto de até 10,8%. Em outubro, na mesma região, o porcentual médio após a pechincha não ultrapassava 6,2%, segundo o Creci-SP. A exceção foi na região de bairros mais afastados do centro, como Vila Brasilândia, Campo Limpo e Capão Redondo, entre outros, onde o desconto concedido aumentou 26,6% (veja quadro).José Viana Neto, presidente do Creci-SP, afirma que a crise de crédito, que também atingiu o setor da construção civil, fez com que os consumidores se voltassem para os negócios com imóveis usados, em detrimento dos novos.Segundo dados da Empresa Brasileira de Análise de Patrimônio (Embraesp), organização especializada em consultoria imobiliária, em outubro deste ano, mês em que a crise já tinha reflexos na economia brasileira, foram lançados na capital 32 empreendimentos ante 46 contabilizados no mesmo mês do ano anterior, uma diferença de 30,4%. Luiz Paulo Pompeia, diretor de Estudos Especiais da Embraesp, afirma que, historicamente, o mês de outubro, assim como novembro e dezembro, costuma apresentar o maior número de lançamentos do ano. “Este ano, a crise financeira prejudicou o setor”, afirmou.A redução do número de lançamentos de imóveis fez com que as unidades usadas se valorizassem o que levou a um endurecimento no momento da discussão de preços, diz Viana Neto. “O proprietário percebe o aumento da procura e mantém ou sobe o preço.”CréditoViana Neto acredita que o mercado de imóveis usados também vai ser favorecido com a injeção de crédito programada pelo governo para enfrentar a crise, principalmente pela negociação facilitada. “Neste segmento, o preço nem sempre é prioridade”, observa.Roseli Hernandez, gerente de Locação da Lello Imóveis, acrescenta que o aluguel tornou-se novamente um bom investimento. “Isso faz com que os proprietários optem pelo aluguel caso não encontrem quem pague o que pedem”, diz.Segundo ela, o aluguel de unidades em áreas de maior procura na capital gira em torno de 0,7% a 1,2% do valor do imóvel.


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