Praias do Paraná serão limpas de dia e à noite no verão

Divulgação/Agência de Notícias do Paraná

Saneador Automatizado vai peneirar a areia e devolvê-la limpa para a orla da praia
As máquinas limpadoras farão a limpeza desde a Barra do Saí, em Guaratuba, até a praia de Pontal do Sul, em Pontal do Paraná






Os balneários do Paraná terão máquinas para limpar a areia da praia durante a temporada de 2012 do verão. Serão seis máquinas da Sanepar que vão peneirar a areia da orla dos balneários, desde Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, passando por Matinhos até Barra do Saí, em Guaratuba. Os trabalhos começam junto com o lançamento da Operação Verão, que acontece nesta sexta-feira (16).
As máquinas são saneadores automatizados que vão trabalhar desde a 1h da madrugada até as 8h da manhã, diariamente, removendo as impurezas da areia. Já durante o dia o trabalho será feito por seis dumpers (veículos de pequeno porte, motorizados, com caçamba).
A praia de Guaratuba está entre as que vão ser limpas diariamente a partir desta sexta-feira (16)

Além das máquinas utilizadas na limpeza da areia, a Sanepar vai deixar sacos plásticos na areia da praia e tambores de lixo para evitar que as praias fiquem sujas. Os veranistas também terão coletores individuais de bitucas de cigarro. A limpeza da praia ocorre até o final da temporada, em fevereiro.

Ainda do meio ambiente, os municípios do litoral terão reforço na coleta de lixo residencial. A Sanepar pretende, segundo o governo, implantar programas de conscientização para que os veranistas separem o lixo adequadamente.

Saúde
Na área de saúde, uma das principais novidades para o Verão de 2012 é o Centro de Recuperação do Afogado, que ficará em Matinhos. No local serão atendidas as vítimas de afogamento de todo o litoral. A intenção, segundo o governo, é evitar que o número de pessoas que sofre transtornos com afogamento, que aumenta durante o verão, não lote os centros médicos.
Caso necessário, segundo o governo, os pacientes serão removidos para hospitais e pronto atendimentos dos municípios. Para fazer a ponte de ligação entre o Centro de Recuperação e os centros médicos, os veranistas terão à disposição seis novas ambulâncias, doadas pela montadora Renault.
A equipe de atendimento dos hospitais e pronto-atendimentos também será ampliada, com um reforço de 4,7 mil funcionários durante a temporada.
Transportes
Além da já comum inversão do fluxo de veículos na PR-407, que ocorre durante os dias de maior movimento na estrada, que liga Paranaguá à Pontal do Paraná, de acordo com o governo a empresa que administra a travessia de balsa na Baia de Guaratuba, entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, terá que aumentar o número de balsas para diminuir o tempo de espera da travessia pelos usuários.
Segundo informações do governo, o tempo máximo entre o pagamento do ticket de transporte e a saída da balsa do outro lado da baia não poderá ultrapassar 22 minutos. Ainda de acordo com o governo, o tráfego de veículos pesados no ferryboat ficará impedido nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, por causa do alto índice de veículos de veranistas.
Ainda para facilitar os transportes, segundo o governo do Paraná, em parceria com o governo de Santa Catarina, um dos semáforos que opera na cidade de Garuva (SC) ficará em sinal de alerta, com um policial orientando o tráfego, para evitar congestionamentos.
Segurança
Haverá aumento de efetivo de policiais civis e militares no Litoral durante a temporada. A Polícia Civil terá mais 264 policiais; na PM, serão 424 a mais, além dos já atuantes nos municípios costeiros. O efetivo ficará distribuído pelas cidades litorâneas.

 

Arquiteta dá dicas para reformar a casa e aumentar o valor do imóvel


Em plena expansão do mercado imobíliário, especialmente no Rio de Janeiro, proprietários têm a oportunidade de reformar seus imóveis e agregar ainda mais valor ao bem. É o que acha a arquiteta Elaine Ramos, que dá dicas para quem pensa em investir na ideia.

Um quarto de empregada, por exemplo, pode virar um escritório, orienta Elaine:
“Até um tempo atrás, era comum a transformação do dormitório de serviço em copa, o que agregava valor ao bem", lembra. "No entanto, atualmente, a copa perdeu a sua função, com a mudança dos hábitos dos brasileiros. A cozinha está cada vez menos distante da sala, quando não está totalmente integrada”.

Fazer do cômodo um espaço para passar roupas, despensa ou depósito também pode agregar diferenciais não oferecidos pela maioria das construtoras na planta original. A profissional, no entanto, recomenda muito cuidado com o acabamento, e o uso de itens como cerâmica, porcelanato e pedras naturais:
“A qualidade dos materiais utilizados também é fundamental. O ideal é pesquisar os preços e verificar a procedência, evitando a compra de algo ruim, independentemente do valor. O serviço deve ser bem feito, e a reforma deve ser realizada visando à utilidade”, observa.

Outra questão a ser lembrada é que a obra deve contar com o acompanhamento de um bom profissional, que deve prestar atenção, por exemplo, para não reduzir as áreas dos cômodos, tornando alguns espaços inúteis ou os comprometendo visualmente.

No caso de casas, diz a arquiteta, a garagem e a área externa também contam pontos na hora de vender ou alugar o imóvel. O jardim deve ser bem cuidado, com a grama cortada, árvores podadas e flores bem cuidadas. Os compradores gostam de garagens grandes, que acomodem pelo menos dois carros, lembra Elaine.

A arquiteta enfatiza ainda que o visual externo do imóvel tem que ser arejado e iluminado; e a cor da fachada deve ser clara, o que aumenta as chances do negócio ser concretizado. A transformação de dois banheiros em um também pode desagregar valor. Isso porque os banheiros estão entre os cômodos que mais contam na hora da venda. Ter dois banheiros, tornando um reversível para o quarto, para Elaine Ramos, é uma alternativa que traz ganhos ao imóvel.


Fonte: Jornal do Brasil




Família Vivere Parvo - História


É CADA VEZ MAIS COMUM OUVIR HISTÓRIAS DE PESSOAS QUE LARGARAM TUDO NA CIDADE PARA MORAR NA PRAIA OU NO CAMPO EM BUSCA DE UMA VIDA MAIS SIMPLES E QUALIDADE DE VIDA. AGORA VOCÊ VAI CONHECER A HISTÓRIA DE UMA FAMÍLIA QUE REALIZOU ESSE SONHO MUDANDO-SE PARA O LITORAL DO PARANÁ.

Há cerca de dez anos, quatro famílias de Brasília decidiram abandonar a capital federal para viver no meio da mata atlântica no Paraná.
Saiba mais no site  http://www.abelezadetodasascoisas.com.br/2009/01/discover-dr.html








Elas no comando: comprar imóvel é coisa de mulher

As mulheres reparam em detalhes que os homens dificilmente percebem e são elas que dão a palavra final



Normalmente elas procuram em um apartamento praticidade, segurança e área de lazer


A mulher conquistou o mercado de trabalho, se qualificou e ganhou o poder de decisão, sobretudo na hora das compras. Segundo dados do Data Popular, empresa especializada em pesquisas de mercado, são elas que mandam no planejamento das férias em 82% das situações, decidem sobre o que o casal vai comer em 86% dos casos e escolhem a roupa que o parceiro vai usar em 77% das vezes. Quando se trata de decidir sobre o imóvel em que a família vai morar, a palavra final também é delas.


Leandro Palmeira, diretor comercial da GIVE Imóveis explica que esse poder de decisão das mulheres fica bastante evidente quando o assunto é a compra da casa ou apartamento novo. Na maioria das vezes é a mulher quem dá a palavra final. Ela é a que mais entende de casa e repara em detalhes que os homens dificilmente percebem. “Dentro do negócio imobiliário, o homem em geral se preocupa mais em pagar as prestações. No caso das mulheres, a atenção aos detalhes é maior”, conta ele.


Mas o que as mulheres querem?
Saber o que uma mulher quer na vida é uma pergunta que nem Freud conseguiu responder, mas quando se trata da casa própria, Leandro Palmeira tem a resposta: para ele, o que a mulher procura em um apartamento é praticidade, segurança e área de lazer. “A maioria das mulheres trabalham fora e, por isso, buscam um imóvel prático para não perderem o tempo destinado ao descanso com organização e manutenção da casa”, diz.

O imóvel ideal para a mulher é aquele que atende as necessidades e se encaixa nas condições financeiras da família. Todavia, Palmeira deixa claro que apesar de o poder de decisão na compra do imóvel ser da mulher, essa aquisição é do casal, portanto o homem não é excluído do processo, mas se a mulher não gostar, a família não compra.

Parece que o famoso jargão masculino que diz “A última palavra lá em casa é minha: ‘sim, senhora’” tem mesmo um fundo de verdade.


Fonte: Exame.com

A VENDA DE IMÓVEIS PARCELADA.

   

Com as inovações do Novo Código Civil, voltamos a nos deparar com a necessidade de rever nossos conceitos a respeito dos contratos. No mercado imobiliário, utilizávamos em larga escala um tipo específico de contrato para formalizar as vendas feitas em prestações continuadas “a prazo”. Para este, existia a Escritura de “compra e venda com Pacto Comissório”. Este tipo específico, já não está mais previsto no novo Código, apesar de que no antigo, também era uma  espécie  de cláusula resolutiva, solução adotada pela legislação civil atual. Ou seja, na realidade o Pacto Comissório não é mais usado, mas  a condição resolutiva do negócio persiste- que nada mais é – que a possibilidade de distrato do negócio, pelo não pagamento das prestações assumidas pelo comprador.
Entretanto, apesar de que aparentemente nada mudou,  aqui começa uma nova história contratual, saímos do modelo engessado, imposto pelo Código de 1916, onde a lei tudo determinava para uma nova codificação. Essa nova forma legal é  mais aberta, visto que da ampla liberdade para se contratar, sempre dentro dos princípios básicos, de probidade, equilíbrio contratual e boa fé, estabelecidos no novo código. Assim, as bases para contratação de venda a prazo continuam, dando plenas garantias para quem vende, pois a esse incorre o maior risco neste tipo de negócio, principalmente com a outorga da posse.
O comprador, deverá ter a consciência de que, na hipótese de não conseguir honrar com o contrato assumido, o negócio será desfeito, cabendo-lhe arcar com as perdas e danos, normalmente em torno de 10% das quantias pagas. Como vendedor, deve-se ter plena consciência de que na hipótese de inadimplência do comprador, e o negócio sendo desfeito, ao vendedor caberá o ressarcimento pelos danos e prejuízos comprovadamente sofridos. Mas atenção: não se permite a qualquer das partes que se obtenha ganho ou lucro, ensejando “enriquecimento sem causa”, com o desfazimento do negócio.
Entretanto, se permite que, as partes estabeleçam no contrato todas as condições do negócio, bem como as multas moratórias, compensatórias ou penalidades aquele que deu causa ao desfazimento do negócio. Destaque-se aqui novamente o “equilíbrio” e o bom senso neste momento, evitado-se as cláusulas abusivas.
A legislação dá as partes ampla liberdade para este exercício, o judiciário somente irá interferir se houver desequilíbrio na relação negocial. Desta forma, mais do que nunca, as partes devem estabelecer os parâmetros a serem seguidos desde o início da negociação até após sua conclusão.
Portanto,  a receita pronta de contratos parcelados de venda de imóveis foi extinta. Cada caso deve ser, exaustivamente negociado entre as partes, para que venha retratar  a realidade do negocio formalizado. Isso poderá ser feito com o auxilio do Tabelião de notas que é um profissional neutro e imparcial, a quem cabe orientar as partes e equacionar  os direitos e deveres dos contratantes.

*Autor: Ângelo Volpi Neto( Titular do 7o. tabelionato – Volpi)

O que torna a presença do corretor de imóveis indispensável na negociação?

Nas transações imobiliárias, o corretor tem a qualificação necessária para analisar o mercado e orientar ao cliente quanto à valorização do imóvel e documentação.


(...)



O Superintendente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Ricardo Mendes, atenta que os corretores de imóveis são os únicos capacitados a opinarem quanto ao valor de mercado de determinado imóvel, seja para locação ou venda.




“São profissionais que conhecem a fundo o mercado imobiliário onde atuam, estando sempre atentos a todos os fatores de valorização ou depreciação de cada bem, individualmente. Além disso, estes profissionais detêm informações sobre potenciais investidores e sobre o público alvo para cada imóvel ofertado, o que tornam mais eficazes as transações imobiliárias”, ressalta.

Leia mais no site da Redimob abaixo







Veja idéias para deixar sua casa mais saudável

Casa-vitrine, cheia de objetos bonitos, não é sinônimo de "casa saudável". A expressão é empregada na geobiologia, que estuda o impacto dos ambientes no homem.



"Estudos comprovam que as cores das paredes, a altura do teto, a iluminação e os produtos químicos usados na limpeza são determinantes para a saúde", diz Allan Lopes, fundador do Instituto Brasileiro de Geobiologia.
"Mas nunca pensamos que estamos cansados porque o teto do escritório é baixo e a luz é clara."
Para a arquitetura, imóvel vivo começa na boa estrutura e inclui espaços integrados, de forma que todos os ambientes sejam aproveitados. Cômodo vazio, além de desperdício, é sinal de que o lugar não atrai.
Usar todos os espaços também é uma das 12 regras em "A Casa Terapêutica", livro que ensina a aumentar a saúde do lar. Outra regra é não abusar da monotonia branca nas paredes --com a qual concordam os especialistas ouvidos aqui (eles dão, a seguir, seus truques para deixar a casa "sarada").
Para a escritora Letícia Braga, autora de "O Prazer de Ficar em Casa" (Casa da Palavra, 80 págs.,R$ 16), deixar o ambiente mais convidativo requer mais esforço do que dinheiro. "Muita gente escolhe materiais sintéticos e sem graça para ter menos trabalho. Mas devemos ter trabalho, não? Devemos querer cuidar da nossa casa, passamos boa parte do tempo lá."


                                 Daniel Marenco/Folhapress
Banheiro-delícia, em São Paulo; projeto é uma criação coletiva de Guto Requena, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai
Banheiro-delícia, em São Paulo; projeto é uma criação coletiva de Guto Requena, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai


                                                                          

SINCRONIZE LUZ E RITMO BIOLÓGICO

Casa bem iluminada não é só uma questão de decoração. Luz e sombra têm relação direta com ritmo biológico.
"Associamos tons amarelados e alaranjados do entardecer com o repouso e branco e azul com um estado maior de atividade. Essa é uma pista para determinar o que é aconchegante", diz Gilberto Franco, arquiteto especialista em iluminação.
Pensando nisso, aproveite a iluminação natural e prefira lâmpadas de cores quentes para salas e quartos (há lâmpadas fluorescentes amarelas). Em lavanderias e cozinhas, as brancas vão bem. Permitir a variação de luminosidade também é bom.
Coloque mais de um ponto de luz em cada cômodo. Não economize em luminárias, que suavizam e mudam o tom da luz. Instale interruptores (dimmers) que dosam a luminosidade ou, em um mesmo ambiente, coloque várias luzes independentes.



EVITE PERSIANAS TIPO 'CONSULTÓRIO'

Persianas de metal e estofados de tecidos sintéticos são funcionais, mas deixam a casa com cara de consultório médico. Nem sempre o que é mais fácil de limpar é confortável. Procure almofadas, cortinas e sofás com apelo tátil, gostosos de pegar. "Fibras naturais são mais convidativas", diz o arquiteto Maurício Arruda.
Lençóis de algodão são mais fofos do que os de microfibra, assim como os sofás de tecido ou couro.
Quem tem algum tipo de alergia respiratória e quiser fugir do poliéster antialérgico pode investir em tapetes feitos com fibras de garrafa pet, fofos e fáceis de lavar.
Para aumentar a sensação de bem-estar, a decoradora Neza Cesar dá a ideia de usar água de passar roupa com essência de lavanda nos lençóis. Em banheiros e lavabos, experimente borrifar as essências de capim-santo ou flor de laranjeira, bem mais agradáveis do que o cheiro de desinfetantes pesados.

                                   Karime Xavier/Folhapress
Um pouco de desordem dá vida, não faz mal a ninguém, diz o arquiteto Marco Donini: "É estimulante uma casa onde objetos e móveis não têm lugares certos, mas circulam e estão sempre disponíveis"; na foto, estante com CDs na casa do arquiteto, em SP
Um pouco de desordem dá vida, diz o arquiteto Marco Donini; na foto, estante com CDs na casa do arquiteto, em SP



ESQUEÇA A DECORAÇÃO DE REVISTA


Não é difícil (nem caro) decorar seu espaço. "Uma casa saudável tem a cara de quem mora ali, reflete a personalidade, não é padronizada", diz o arquiteto Guto Requena.
Escolha objetos que significam algo para você, reforme móveis antigos, deixe à mostra objetos queridos ou de família.
É fundamental não se prender a modas, diz o o arquiteto Marco Donini. "Decoração em exagero, principalmente quando segue cartilhas e modismos, é uma armadilha."
Nada proíbe você de ter uma casa cheia de coisas, mas é bom deixar espaços vazios. Ambientes mais limpos visualmente acalmam os sentidos, relaxam a mente.



DEIXE O AR ENTRAR E ROLAR

Garantir a circulação de ar é uma das primeiras regras para uma casa "terapêutica". O ideal é que os ambientes tenham grandes entradas de ar em lados alternados, para que haja circulação, explica o arquiteto Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório FGMF.
Quando possível, deixe portas e janelas abertas. A falta de ventilação ajuda a juntar umidade e facilita a proliferação de fungos e ácaros. Ar fresco ajuda até a prevenir gripes e resfriados, de acordo com o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Quem usa ar-condicionado deve ficar de olho se a manutenção está em dia. Mesmo se estiver em dia, prefira a ventilação natural.
Armários e closets devem ter vãos livres para que o ar circule. Se ainda assim a umidade for insistente, uma boa ideia é colocar no armário e nas gavetas bolinhas de cedro ou pedaços de giz de lousa.



DEVAGAR COM O PISO FRIO

Piso frio não tem esse nome por acaso. E colocá-lo em todo lugar é um dos erros mais comuns.
Um dos exemplos é o abuso do porcelanato, aquele piso brilhante.
"As pessoas optam pelo porcelanato por ser fácil de limpar, mas aí usam em todos os cômodos e a casa fica fria e monótona", diz o arquiteto Maurício Arruda.
Aí não há tapete que resolva. Nos quartos e sala, prefira pisos de madeira, que deixam o ambiente mais convidativo, principalmente no inverno.





                                              Carlos Cecconello/Folhapress
 
Para aumentar o conforto, vista a sua casa de acordo com as estações do ano
                                             
MUITA TINTA, MAS POUCA QUÍMICA

Casa toda branca (ou bege) é um tédio. "Fica sem personalidade", diz o arquiteto Guto Requena. Para ele, não há cor que não possa ir à parede. "Azul, preto, rosa", enumera. "O maior erro é o medo."
Cores frias (azul e verde, por exemplo) dão a impressão de que o ambiente é maior e ajudam a relaxar. Cores quentes dão mais energia, mas podem não ser uma boa ideia em locais com temperaturas mais altas.

E não precisa fazer uma revolução: pintar uma parede já muda completamente o ambiente. "Quem não quer pintar a casa, pode usar móveis e objetos coloridos", sugere a decoradora Neza Cesar.
É importante escolher uma tinta pouco tóxica e com menos cheiro, o que ajuda a evitar alergias respiratórias. Prefira as que usam solventes à base de água. Solventes químicos, como o tíner, evaporam e pioram a qualidade do ar mesmo depois que a tinta já está seca. As tintas acrílicas são menos tóxicas do que as tintas tipo esmalte e látex.



BARREIRAS VERDES DE PROTEÇÃO

Quem não se sente melhor na companhia de um vasinho de flor? "É barato, fácil de comprar e muda a cara do cômodo", diz a paisagista Claudia Munõz. Qualquer violeta ou crisântemo de supermercado já ajuda.
Quem quer investir um pouquinho mais pode comprar orquídeas, que ficam com flores por até dois meses. As do tipo phalaenopsis não são caras, não exigem tantos cuidados e são vendidas em várias cores.
Outra flor boa de lidar é o lírio-da-paz. "Dá para ter dentro de casa, mas precisa de sol", alerta a paisagista Paula Galbi.
Para saber onde colocar a planta, a dica da paisagista é imaginar um ângulo de 45° a partir de uma janela até uma parede: essa é a distância máxima para deixar uma folhagem, árvore ou flor.
Dentro de casa, vão bem: palmeira camedória, filodendros (incluindo pacová) e árvore-da-felicidade.
Na varanda, cactos e plantas suculentas dão pouco trabalho. "Árvores frutíferas e folhagens exigem mais cuidados, mas ajudam a criar um isolamento mecânico contra a poluição do ar e sonora."
Quem gosta de ervas e temperos frescos pode ter vasos nas janelas da cozinha ou na varanda --se bater sol. Temperos não são muito fáceis de manter: precisam de luz e água todos os dias.



ÁGUA E SABÃO É A MELHOR MAGIA
                                                                                                                              Paula Giolito/Folhapress
Cozinha da designer Raquel Mendes, 27, no RJ
Uma casa terapêutica, que cumpre a função de ajudar você a recarregar sua energia, precisa ser muito limpa. Para isso, um planejamento de arrumação (diária, semanal ou mensal) é mais efetivo do que o uso de produtos de limpeza caros, segundo a especialista em organização Ingrid Lisboa.
O infectologista Stefan Cunha Ujvari explica que alguns cuidados podem livrar a casa do risco de contaminação por vírus e bactérias. Em quartos, sala e cozinha, limpe a sujeira sem usar desinfetantes poderosos. "Água e sabão comum resolvem."
Na pia da cozinha, não misture carnes cruas com saladas e frutas. Carnes podem ter larvas de parasitas. Separe na hora do preparo e, entre uma fase e outra, limpe o balcão com água e sabão. No banheiro, use desinfetantes ou produtos multiuso para piso, vaso e pia. Nesses locais há bactérias que causam infecções e diarréias.




CASA BOA DIFICULTA ACIDENTES

Para os mais velhos, a casa saudável é segura e prática. A fisioterapeuta Monica Rodrigues Perracini, especialista em gerontologia, diz que corredores e áreas de acesso às janelas devem ficar livres. Diz também que mesas de centro, vasos e bibelôs são obstáculos, é melhor eliminar.
No piso, evite estampas ou cores demais, que podem dificultar a percepção de profundidade. Prefira os antiderrapantes e de cores claras.
Tapetes aquecem o lugar, mas são difíceis de limpar. Não devem ser muito fofos (menos de 6 mm de altura), para nao dificultar a locomoção. Tapetes pequenos soltos pela casa, assim como fios, são proibidos.
Degraus e rampas devem ser bem iluminados. Corredores precisam de luzes de acesso à noite, banheiro idem.
E vale observar o conforto dos móveis, não só o design. Sofás de dois lugares são melhores, porque quem senta tem pelo menos um apoio de braço. Gabinetes e armários devem permitir o acesso a objetos localizados na altura da cintura e não devem ter muita profundidade.




                                 





                                   Daniel Marenco/Folhapress 

O advogado e designer Fábio Mota, 34, de SP
 


"TENHO PLANTAS EM TODOS OS ESPAÇOS, ELAS DÃO VIDA"

O advogado Fábio Mota, 34, está há um ano e meio em seu apartamento na Vila Madalena, em SP. Foi ele que pensou no conceito do projeto: o terraço, que tinha um escritório e uma lavanderia, virou um espaço com plantas e redes. "Queria um apartamento urbano, mas que fosse amplo e com muitas plantas." No jardim privativo do quarto, ele manteve a jabuticabeira que já estava ali. "É um dos meus lugares favoritos." Outro é o banheiro, que tem vista  para a avenida Paulista e é iluminado com ajuda de  
velas.



"SÓ ESCOLHI OS MÓVEIS DEPOIS DE SENTIR O ESPAÇO"     
                                                                                                                             Paula Giolito/Folhapress  
A designer Raquel Mendes, 27, em seu apartamento, no RJ
Quando se mudou para um apartamento de 59 m2, a designer Raquel Mendes, 27, só tinha uma cama. "Quis escolher os móveis só depois de conhecer e sentir o espaço." Com o tempo, foi colocando peças antigas reformadas misturadas a objetos de design e lembranças de viagens. As paredes azuis e verdes da sala e do escritório foram escolhidas para deixar o ambiente maior e mais fresco. Uma estante enorme de madeira guarda todos os livros e bibelôs. "É o móvel mais marcante da casa."




Fonte: Folha.com/equilíbrio e saúde,
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

O que é preciso saber antes de fechar a compra de um imóvel?


Para evitar um mau negócio, quanto mais detalhada for a análise relativa ao bem, ao vendedor e ao proprietário anterior, melhor.

No momento da compra de um imóvel, algumas cautelas devem ser tomadas para que essa operação seja juridicamente segura, sendo certo que a segurança jurídica será maior quanto mais detalhada for a análise relativa ao bem, ao vendedor e, por vezes, ao proprietário anterior.

Imóvel

Com relação ao imóvel, devemos, antes de mais nada, confirmar quem é o seu verdadeiro proprietário, comprovação essa, feita com a apresentação de um documento denominado "matrícula", que é emitido pelo respectivo cartório de registro de imóveis.
Pela análise da certidão de matrícula conseguimos obter várias informações além da titularidade do imóvel, dentre elas, a existência de alguma ônus ou encargo sobre ele, como hipoteca, penhora, cláusula de inalienabilidade entre outras possibilidades.
Vale lembrar que "escritura definitiva" não registrada no cartório de registro de imóveis, não transfere a propriedade para o adquirente do imóvel; a transferência real ocorre no momento em que o título de aquisição é registrado no cartório imobiliário.
Ainda com relação ao imóvel, devemos analisar a sua situação fiscal, ou seja, verificar se existe algum tributo ou multa em aberto referente ao imóvel objetivado, e também, quando for o caso, a sua situação em relação às despesas condominiais. Vale lembrar que, mesmo que os impostos ou as despesas de condomínio refiram-se a período anterior ao de aquisição, o comprador acaba por responder por tais dívidas, podendo o imóvel ser indicado à penhora pelo credor, visando a satisfação do seu crédito.

Vendedor

Quanto ao vendedor, as cautelas buscam assegurar que a venda do imóvel não venha a ser questionada por terceiros, especialmente em decorrência de eventual fraude a credores ou fraude a execução.
Para essa segurança, o comprador deve buscar as certidões que demonstrem que contra o vendedor não há nenhuma situação que possa impedir a venda do imóvel. Nesse sentido, buscam-se informações nos cartórios de protesto e na Receita Federal/INSS para saber da existência de demandas que possam colocar o vendedor em uma situação que não o autorize a vender de seu patrimônio.
Tendo em vista que o código civil, assim como o código de defesa do consumidor, prevê para determinadas situações a desconsideração da personalidade jurídica de uma empresa e, dessa forma, a invasão no patrimônio do seu sócio para satisfação de dívidas originalmente das suas empresas, recomendamos verificar se o vendedor do imóvel integra o quadro societário de alguma empresa e, se positivo, analisar também a situação dessa sociedade, por meio da obtenção das mencionadas certidões.

Dossiê

As certidões que formarão esse "dossiê de compra" devem ser expedidas nas comarcas da situação do imóvel e do domicílio do vendedor.
Ainda que relativamente custoso, é importante obter as informações (na forma de certidões) dos antecessores que figuraram como proprietários do imóvel nos últimos dez anos, de modo a confirmar que não pende nenhuma ação judicial que possa provocar repercussões na atual negociação.
Por fim, para uma análise ainda mais detalhada, é conveniente confirmar se existe algum processo de desapropriação ou projeto de implantação de melhorias públicas que possam vir a atingir o imóvel e checar se ele sofre algum outro tipo de restrição urbanística, como, por exemplo, processo de tombamento.
Conforme podemos ver, ainda que resumidamente, a compra de um imóvel exige uma profunda análise que não pode ser desprezada pelo comprador sob pena de assumir um risco elevado de ter que arcar com o pagamento de alguma pendência ou, pior ainda, ver anulada a sua aquisição.
(As informações aqui prestadas não possuem a capacidade de responder a consultas jurídicas específicas que, por sua vez, deverão ser respondidas por profissional de confiança do interessado.)

Fonte: UOL Casa e Imóveis / Leis e Direitos - Marcelo Manhães de Almeida (Advogado)

É obrigatório ter um corretor de imóveis em uma negociação de compra e venda?


Um bom corretor é muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências), assim como sobre as cláusulas costumeiras dos contratos, exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros e riscos envolvidos. É importante que o profissional seja inscrito  no Creci.

 De início, é preciso esclarecer que nada na lei impede que alguém resolva vender o seu imóvel sem a assistência de um corretor. Porém, é fácil perceber que, assim como muitos se consideram médicos e se automedicam, e outros pensam que são arquitetos e projetam suas próprias reformas, há aqueles que se acreditam eficazes intermediários de negócios imobiliários.

Essas pessoas só vão recobrar a lucidez quando sua doença não passar ou, pior, se agravar e descobrirem que nada sabem de medicina; ou ao se verem obrigadas a viver em ambientes feios e desconfortáveis para entenderem a importância dos estudos de arquitetura. Da mesma forma, só vão compreender o que faz um corretor de imóveis quando tiverem de arcar com os prejuízos ocasionados por seus erros.

Negociadores

Um pouquinho de história: vem da época da Renascença o prestígio crescente dos intermediários, profissionais imprescindíveis para a viabilização dos negócios, seja por conhecerem as partes interessadas, seja por permitirem a realização de mais negócios em menor período de tempo. Imagine hoje em dia, quando o tempo é, provavelmente, o bem mais escasso que existe!

Vamos constatar: numa negociação direta, o vendedor acha que está entregando um tesouro a preço baixo e, o comprador, que está pagando demais por um imóvel que não é grande coisa. No confronto direto, é comum haver desentendimento que, não raro, pode deteriorar em xingamentos.

Exatamente aí reside a importância do corretor, que mostrará as propostas e contrapropostas, tornando-as mais palatáveis, o que poderá impulsionar a negociação e fazer com que os interessados alcancem seus objetivos de vender e comprar.

Mas não se esgota nisso a atividade do corretor, que hoje em dia é profissional muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências, por exemplo - quem mais conhece esses dados com exatidão?) e sobre tudo o que cerca, obrigatoriamente, o negócio imobiliário: cláusulas costumeiras dos contratos, momento em que é necessário consultar advogados, engenheiros ou outros especialistas; exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros, riscos envolvidos e etc.

Conhecimento de causa

O corretor de imóveis é sindicalizado e, obrigatoriamente, deve estar inscrito em conselho federal (o Cofeci -Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, e o Creci -Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Para isso, ele precisa estudar e ser aprovado em exames, o que já o coloca em um degrau superior se comparado aos “curiosos”.

Profissional liberal por excelência, o corretor pode trabalhar sozinho ou associado a outros colegas (com quem dividirá a comissão), aumentando as chances de realização de negócios. Em alguns países, pode estar inscrito em redes imobiliárias, o que lhe oferece possibilidades de negócios exponenciais.

E o corretor somente ganhará -e deverá ser pago, é lógico e é legal- se conseguir finalizar o negócio (é o que se denomina "resultado útil"), quando então receberá a sua comissão. Logo, será mais um forte interessado em que tudo dê certo.

Pois bem, a pergunta é: vale a pena, ao negociar um imóvel, abandonar toda essa experiência e a certeza de responsabilidade do corretor? A resposta parece negativa e, na prática, o que se nota por aí é que, sem esse profissional, boa parte das tentativas de negócio simplesmente desanda!

Fonte: UOL Estilo - Casa e Imóveis / Leis e Direitos - Jaques Bushatsky ( advogado)

Novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida 2




O governo federal anunciou, no último dia 12/5, novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida 2, que contará com investimentos, até 2014, de R$ 71,7 bilhões – R$ 62,2 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 9,5 bilhões do FGTS. A segunda fase do programa foi aprovada no dia 10/5 pelo Senado Federal, na forma de Projeto de Lei de Conversão (PLV 10/2011), originado na Medida Provisória 514/10, que agora segue para sanção presidencial. A meta é contratar, num período de quatro anos, dois milhões de unidades habitacionais.

Em entrevista coletiva concedida em Brasília, a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, informou que 60% das unidades habitacionais serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.395,00, com o subsídio do governo podendo chegar a 95% do valor do imóvel. Para adquirir a casa própria, essas famílias deverão arcar com 10% da renda, com limite mínimo de R$ 50,00, por 120 mêses. Nessa modalidade, o imóvel não poderá ser vendido antes de dez anos, a não ser que as famílias quitem o valor total, incluindo o subsídio. O objetivo, segundo Inês, é evitar a venda prematura do empreendimento.

“A pessoa que decidir vender vai ter que pagar o valor total, sem o subsídio do imóvel. Caso a família tenha a venda como um fato, ela só pode vender o imóvel depois de quitá-lo”, informou.

Outra mudança da segunda versão do programa habitacional é o fim do limite de cinco pavimentos para os prédios residenciais populares em áreas urbanas centrais e regiões metropolitanas e a possibilidade de instalação de comércio no térreo destes imóveis. A secretária explica que o objetivo da verticalização é ampliar a oferta de imóveis à população de baixa renda. Ainda de acordo com ela, ao liberar a exploração comercial no térreo dos empreendimentos, o governo possibilita uma saída ao custeio do condomínio.

O Minha Casa, Minha Vida 2 prevê que mulheres separadas podem adquirir um imóvel mesmo sem a outorga do cônjuge ou no caso em que não houve divórcio judicial. Essa modalidade é limitada às famílias com renda mensal de até R$ 1.395,00.

Uma nova regra permite, ainda, a aquisição de imóveis, por meio do programa, nas áreas em processo de desapropriação, em operações de urbanização de favelas e assentamentos precários. Nesses casos, é possível a aquisição e cessão dos direitos de posse. Ao final do processo de desapropriação, o direito de propriedade do imóvel será transferido às famílias beneficiárias.

Cadastro nacional - Uma das novidades incluídas na nova fase do programa é a instituição de um cadastro de beneficiários de programas habitacionais ou rurais. O objetivo – explica a secretária – é imprimir maior controle no processo de concessão de subvenções. A partir do cadastro, o governo terá maior controle e monitoramento dos benefícios, evitando que alguém receba o subsídio mais de uma vez.

“Um desafio nosso é gradativamente consolidar num único instrumento os benefícios financiados pela União, estados e municípios. É um instrumento que vai permitir maior controle dos processos”, explicou.

Como aderir ao programa – As famílias que se encaixam nas regras do Minha Casa, Minha Vida 2, que tiverem interesse em adquirir um imóvel, devem procurar a prefeitura municipal. A partir dessa manifestação, as famílias serão inseridas em um cadastro nacional. Se selecionadas, serão chamadas pela Caixa Econômica Federal para assinatura de contrato, informou Inês Magalhães.


Fonte : Blog do Planalto

Prazo para cobrança de INSS na construção civil é de cinco anos.





O Supremo Tribunal Federal pacificou através da súmula vinculante número 08, uma questão bastante controvertida que envolvia dentre outros, à prescrição e decadência das cobranças previdenciárias, unificando que tais exigências deverão ser constituídas pelo Poder Público no prazo máximo de cinco anos contados do fato gerador.

Instituída através da emenda constitucional nº. 45, o artigo 103-A da Constituição Brasileira conferiu ao Supremo Tribunal Federal, poderes para que mediante decisão de dois terços de seus membros e, após, reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprove súmula que a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário à administração pública direta e indireta, nas esferas federais, estaduais e municipais.

Isto que dizer que a súmula vinculante nº. 08 unifica o entendimento dos órgãos administrativos e tribunais, delimitando em 05 anos a partir do vencimento, o prazo para que o INSS cobre contribuições previdenciárias, dentre as quais encontra-se os valores devidos ao referido instituto por decorrência de emprego de mão-de-obra na construção civil de bens imóveis.

Assim, caso a construção esteja finalizada há mais de 05 anos, de acordo com a referida súmula do STF, dependo do caso, pode ter ocorrido à decadência do direito de constituir o crédito previdenciário, tornando os valores cobrados inexigíveis tanto na esfera administrativa quanto na esfera judicial, caso não tenha ocorrido o lançamento do débito ou proposta a ação dentro dos prazos legais.

Como neste tipo específico de contribuição a contagem do prazo decadencial é relacionada com os fatos geradores, ou seja, pelo período da construção, importante ressaltar que constitui ônus do contribuinte responsável pela obra, produzir a prova documental ou pericial para desconstituir a presunção legal de liquidez e certeza do lançamento fiscal expresso. Serão consideradas provas válidas, para este fim, os documentos expedidos pelo Poder Público Municipal tais como o alvará de construção, habite-se e carnê de IPTU em que conste a obra concluída, dentre outros que se possam utilizar para comprovar o período da edificação e em especial, o término da construção, o qual será adotado como a data máxima dos fatos geradores, e em relação a ela deverá ser calculada a decadência.

Munido das provas acima mencionadas, deverá então ser protocolado requerimento administrativo junto ao órgão competente para que se proceda a regularização da obra por decadência, quando então será dada baixa da dívida ativa com a conseqüente emissão da Certidão Negativa de Débitos, sem a cobrança de valores não exigidos na época oportuna.

Com isso, sem adentrarmos a legislação propriamente dita, a decisão proferida pelo STF, insatisfatoriamente divulgada aos contribuintes, está fornecendo, ao proprietário de um imóvel, uma oportunidade legal de se defender, pois além de tornar débitos totalmente inexigíveis, ainda há a possibilidade de extinguir execuções fiscais propostas intempestivamente, ocorrendo o cancelamento da penhora de bens oferecidos em garantia, bem como a suspensão dos parcelamentos vigentes.

Dentro desta mesma matéria, importante frisar que ainda há a possibilidade do contribuinte pedir a compensação dos valores pagos indevidamente a partir de 20 de junho de 2008, data da disponibilização da Súmula Vinculante nº. 08 no Diário Oficial, inclusive aquelas inclusas nos programas de parcelamento, não podendo ser pleiteados os valores pagos anteriormente a data acima mencionada, ainda que prescritos, sendo esse posicionamento acolhido pelos Tribunais Regionais Federais por conta do princípio da segurança jurídica.

Vale ressaltar que tais procedimentos devem ter acompanhamento de profissionais especializados, vistos que alguns fatores impeditivos podem suspender a contagem da prescrição e da decadência, bem como pode ocorrer à violação de direitos por parte do poder público na esfera administrativa, quando então deverá ser procurado o Poder Judiciário, para que assim seja reconhecida compulsoriamente a existência de um direito.


Autor : Diego Ruiz Cro
diego@rcroadvogados.com.br

DESENCALHE SEU IMÓVEL!


Vender um imóvel não é uma aventura nem golpe de sorte. Siga as orientações abaixo para vender seu imóvel a preço de mercado, com rapidez, segurança e comodidade:

1) Faça uma avaliação criteriosa – NÃO SUPERAVALIE. Geralmente para o proprietário a maior avaliação é a melhor, mesmo que não haja justificativa para o valor estimado. Palpites, informações de zeladores, vizinhos, preço de outro imóvel parecido que não foi vendido, somar quanto gastou e adicionar lucro, não servem para alicerçar a decisão de fixação de valor. Peça a imobiliária de sua confiança para determinar, com justificativas, o valor de mercado do imóvel e estabeleça o preço de venda. As justificativas devem ser embasadas tecnicamente. Lembre-se que uma avaliação acima do mercado, a princípio contenta e depois frustra por não se conseguir vender. Desconfie do corretor ou empresa “boazinha” e “honesta” que superestima o valor do imóvel para obter a exclusividade ou para fazer publicidade da imobiliária através da placa, para, após algum tempo informar “que o mercado está difícil” e é necessário “rever” o preço. A placa, a captação, o plantão, neste caso, “serviram” para conseguir o cliente e vender outros imóveis, entre as centenas disponíveis, sem placa ou plantão.

Como a velocidade e a qualidade da venda estão diretamente ligadas ao preço e a forma com que o imóvel será trabalhado, vale a pena ponderar um pouco mais. Diga a imobiliária em quanto tempo você espera vender. Fique ciente que um prazo médio de três meses para venda é razoável quando se dá exclusividade do imóvel. Por isso, considere para vender rapidamente, aceitar um valor um pouco menor que o ótimo e aplique convenientemente os recursos.

2) O Corretor de Imóveis. Evite desgastes e riscos. Deixe a venda com um especialista que é muito mais seguro e mais rápida a venda ao preço de mercado. Avalie as imobiliárias pelos serviços oferecidos, pela estrutura, profissionalismo dos corretores, ética, competência, conhecimento do mercado, credibilidade e meios de captação de potenciais compradores (anúncios em jornais, sites na Internet, etc). Se você não conseguir entusiasmar o captador / corretor, provavelmente você terá dificuldades para vender o imóvel com ele. Algumas vezes é necessário arrumar aquele problema de umidade, piso quebrado ou pintar o imóvel para ele se torne um bom produto. Fique atento aos sinais do corretor, principalmente quanto a acordar o preço de venda.

3)Dê exclusividade para a venda. Oito empresas devem ser mais eficientes que apenas uma. Um grande equívoco. Quando há muitas empresas oferecendo o mesmo imóvel, ninguém está trabalhando com a eficiência que deveria e a venda torna-se mais lenta. Para explicar melhor é importante saber que o provável interessado na aquisição de um imóvel age da mesma forma que todos nós. Pesquisa as placas, recorta dos anúncios, consulta à internet, e ao procurar as empresas o mesmo imóvel é oferecido repetidamente. A impressão que fica é a mesma da profusão de placas penduradas.

4) Forneça todos os dados. Plantas e dimensões do terreno, área interna construída, área externa construída, situação da escritura e registro, tempo de construção são necessários para o corretor. Outros dados, como padrão de construção, tipos de acabamentos, estado de conservação e verificação da distribuição interna deverão ser observados no local em visita pelo corretor/captador. É muito importante que o corretor visite o imóvel antes de levar qualquer interessado, pois a primeira condição para vender é conhecer o produto.

5) Prepare seu imóvel. O aspecto visual
 é uma qualidade subjetiva, intangível que faz os compradores pensarem emocionalmente ao invés de logicamente. É aquele momento singular do amor à primeira vista ”devido a um detalhe qualquer que faz o coração bater mais rápido e faz você pensar: É este! Não importa o que tem lá dentro. Por isso lembre-se que as primeiras impressões valem muito. Varra as calçadas, remova jornais, bicicletas e brinquedos, pode os arbustos e a grama, dê uma demão de tinta ao menos na fachada, limpe as janelas, vidraças e cortinas, deixe banheiros e cozinha brilhando, aspire carpetes e tapetes, faça as camas, guarde os brinquedos, limpe as áreas dos cachorros e desligue a TV.

6) Colocação de placa. Depois da colocação de placas no local, indique os interessados a sua imobiliária eleita para triagem, que além de mais seguro as chances de se realizar o negócio, são bem maiores. De repente aparece um casal simpático querendo visitar o imóvel e você se vê “refém” ou sua casa é “estudada” para um futuro roubo.Por questões de segurança e comodidade é aconselhável repassar para as imobiliárias.

7) Trate o imóvel como um produto. É comum haver valores sentimentais associados ao imóvel, principalmente se este for um imóvel da família ou moradia própria ou se o imóvel foi construído pelo proprietário. É usual, se construímos e gastamos muito nas fundações ou na terraplanagem que queiramos repassar tais custos para o preço de venda do imóvel. Esqueça esses fatores, pois quem vai comprar não pode, nem vai valorizá-los. O imóvel é um produto para quem vende e um sonho que se realiza para quem compra.

8) Programe as visitas. Estabeleça os horários que você pode ser contatado e caso resida no imóvel que vai ser vendido, combine com antecedência com o corretor os horários e rotinas de visitas com os potenciais compradores. Indague com o corretor sobre a capacidade de compra dos interessados para evitar especulações.

9) Acompanhe o processo de venda. Exija da imobiliária um contato com freqüência máxima de 20 dias, posicionando-o do processo de venda, informando número de visitas, comentários dos clientes, número de propostas e possibilidades da venda. Se possível passe pela imobiliária de vez em quando. Nenhuma ou poucas visitas podem refletir que o imóvel não está sendo convenientemente trabalhado pelo corretor, faltando publicidade, interesse, direcionamento de clientes ou o que é mais comum, que o preço está fora de mercado.

10) Receba propostas formais. Dê preferência a propostas por escrito. Esta prática inibe especulações tais como, você ser testado em relação a preço ou condições de pagamento e lhe dá maior segurança no processo. Lembre-se que numa negociação ambas partes precisam ceder e algumas vezes aceitar imóvel de menor valor ou automóveis podem ser uma boa opção para viabilizar o negócio.

11) Deixe a negociação para o corretor. Se você residir no imóvel ou estiver presente durante a visita de um potencial comprador, procure não conversar especialmente sobre preços e condições comerciais. Caso seja procurado pelo potencial comprador sem a ciência do corretor, peça para ele tratar da venda com seu contratado/preposto, isto é, o corretor. É comum negócios serem bloqueados pela interferência mesmo que inocente de proprietários.

12) Remunere com satisfação. Exija uma prestação de serviços eficaz e em contrapartida, pague com estilo. Não é recomendável negociar a comissão do corretor, pois se corre o risco do cliente comprador ser direcionado para outro negócio. Lembre-se que não são os 6% de comissão ( honorários ) que inviabilizam a venda. São os 6% que viabilizam a venda através de serviços que agregam valor a transação, tais como: Avaliação, captação, publicidade adequada, triagem dos interessados, interação positiva com os potenciais compradores, realização de negociação profissional, elaboração de contratos seguros, assistência a financiamentos, consultorias diversas e outros serviços agregados.

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ENCONTRAR O PREÇO DE VENDA É MAIS DIFÍCIL DO QUE SE PENSA




Uma das maiores dificuldades que o mercado imobiliário, de unidades avulsas, é o desencontro existente entre os requisitos de interesse dos proprietários, quanto ao valor de sua propriedade e o preço de mercado.

Ocorre, na maior parte dos casos, que o proprietário tem uma noção romântica e emocional de sua propriedade, já que o adquiriu com muito sacrifício financeiro, levou muitos anos para quitar, realizou obras de instalação ou reformas com muito trabalho e despesas, fazendo tudo ao seu gosto e de sua família, por este fato estima um valor, geralmente alto em relação aos preços praticados no mercado com boa liquidez e pronta venda.

Ora, quando um comprador busca a aquisição de uma propriedade residencial , tem as suas pretensões, ampliadas, pois é muito natural que as pessoas queiram dar aos familiares o que de melhor pretendem e gostam.

É assim que os compradores sempre procuram requisitos além de suas possibilidades financeiras.

Está no trabalho técnico de um profissional da corretagem a competência de análise desses fatores para que possa encontrar o equilíbrio entre as partes.

Por existir uma grande diferença entre valor do imóvel e o preço de venda (preço de mercado) desse imóvel é que é necessário que o profissional realize uma perfeita análise de mercado e não uma avaliação patrimonial.

É o mercado que comanda os preços, pois, para se encontrar este ponto de liquidez, é necessário que se leve em consideração muitos e variados fatores, que podemos relacionar a seguir:

- Localização / Ponto / Vizinhança / Distância da praia / Poluição.

- Segurança / Infra-estrutura de serviços e lazer, no bairro e no edifício

- Oferta de transporte e comércio nas proximidades.

- Facilidade de acesso / Estacionamento / Garagem.

- Andar / Posição no andar / Vista / Elevadores / Insolação.

- Idade do imóvel / Qualidade da construção / Especificações.

- Estado de conservação da unidade e do edifício

- Benfeitorias / Previsão de reforma / Instalações.

- Conformação física (layout / planta-baixa) / Funcionalidade.

- Infra-estrutura de serviços públicos e privados.

- Situação jurídica e fiscal / Taxa condominial e IPTU / Foro / Laudêmio.

- Forma de pagamento / Prazo de entrega / Poluição ambiental.

- Análise da atual conjuntura de mercado / Previsão de modernização.

- Análise da relação entre oferta e procura e de custo operacional.

- Pesquisas realizadas junto ao mercado imobiliário da região.

- Outros diversos fatores usuais na formação de preço.


Autor : Prof. Ari Travassos
Corretor de Imóveis, Gestor de Negócios Imobiliários, Pós graduado em Direito Imobiliário, diretor do CECOI - Centro de Estudos da Corretagem Imobiliária e Diretor do Instituto Ari Travassos de Marketing Imobiliário.

LONGA CAMINHADA



A nova equipe do Banco Central fez subir ligeiramente os juros nesse início de 2011. De acordo com os técnicos, o aumento veio para coibir a pressão inflacionária localizada na elevação dos preços dos alimentos.
Nesse cenário, que combina expectativa de crescimento continuado e tendência à elevação de preços na economia como um todo, onde também respiram razoáveis índices de inadimplência, alguns articulistas da área econômica questionam a sustentabilidade do crescimento acelerado do financiamento imobiliário.
A dúvida remete-se ao início da crise econômica global iniciada em 2008, quando certo tipo de papéis do mercado acionário dos EUA, vinculados ao mercado de financiamento imobiliário daquele país, foi responsável por aquilo que os economistas chamaram de bolha especulativa. Na época, após uma fantástica valorização geral dos imóveis, a economia parou repentinamente de crescer, e aqueles que compraram imóveis financiados por longo período não conseguiram manter o pagamento de seus financiamentos. A inadimplência ganhou a proporção de uma gigantesca bola de neve, e o preço de mercado dos imóveis despencou, atingindo algo em torno de 1/3 de seus valores de contrato. Foi a tal da quebradeira geral, iniciada lá na terra do tio San e propagada ao resto do mundo.
Ocorre que a tal bolha dos derivativos financeiros atingiu uma economia onde mais de 80% das pessoas compram suas casas com financiamento e possui talvez o maior índice de endividamento familiar do mundo, e o maior deficit público do planeta, apesar de ainda ser a maior economia do mundo. Assim, estamos falando de uma realidade econômica altamente vulnerável, onde lucros financeiros fantásticos e de altíssimo risco foram realizados por conta de uma rápida valorização imobiliária sem o lastro de um crescimento sadio e sólido da economia.
Nossa situação, em certo sentido, é diametralmente oposta. No Brasil atual, embalado pelo crescimento das aquisições de imóveis com financiamento, alavancadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, o percentual total de imóveis adquiridos através de financiamento habitacional não chega a 4% em  relação ao PIB. A economia está crescendo de forma razoavelmente equilibrada em todos os setores, apesar dos desequilíbrios a corrigir na balança de pagamentos. A inadimplência familiar manteve-se estável, com pequena alta, mas diminuiu sensivelmente quando olhamos para o universo corporativo, para as empresas, o que indica saúde econômica e confiança no crescimento... Tudo isso significa, num primeiro olhar, o seguinte: 1- nossos financiamentos têm um longuíssimo caminho aberto para o crescimento; 2- os bancos e o mercado imobiliário trilham um caminho distante do alto risco, experimentando anos de crescimento sólido, com perspectivas claras e confiáveis de continuidade.
Bem, dizem os economistas que o Brasil foi dos últimos países a entrar na crise, e um dos primeiros a sair dela. Certamente o mercado imobiliário jogou e continua a jogar um papel decisivo nesse percurso, criando empregos e fazendo crescer de renda.
Temos pela frente uma longa caminhada. O passo deve estar ajustado ao ritmo conveniente das longas jornadas.

Marco Dias

PRAIA APROXIMA



Indiscutivelmente, praia aproxima. Quando estamos na praia, de férias, queremos estar próximos da família e dos amigos.

É claro que para toda regra existem excessões, como aquele parente mala e aquele certo "amigo" chiclete e não equipado de desconfiômetro. Mas ainda assim, é fato, praia aproxima as pessoas.
Explicação? Não sei bem, mas há vários bons motivos, fazendo uma conta de somar: férias, verão, gente passeando, se divertindo... Todos com o firme compromisso de não fazer absolutamente nada relacionado ao trabalho...e, claro, praia.
E praia também integra regiões, Estados e até países. Aqui no Paraná podemos dizer, sem exagero, que a praia funciona como uma espécie de secretaria da integração, sem nenhum custo e livre das promessas e mentiras dos políticos profissionais.
Das comemorações do Ano Novo até fim do Carnaval, passeando por Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná você encontra gente de todas as regiões do Paraná, de outros Estados e países. Durante a temporada de verão você tem a possibilidade de conhecer e conviver com gente das mais variadas culturas, aqui no litoral paranaense.
Semana passada fui convidado pra um churrasco em Caiobá. Os anfitriões, um casal de Londrina, para quem vendemos uma bela cobertura logo no início de dezembro. Lá conheci pessoas de Curitiba, Paranavaí, Francisco Beltrão, Joinville e até uma família de hermanos nossos, de Buenos Aires. Durante o tempo que estive lá, a conversa dominante foi sobre carnes e jeitos de fazer o bom churrasco. O astral estava ótimo. Me diverti muito e, de lambuja, ainda aprendi umas boas receitas...

Quer participar de algumas dessas jornadas de integração humana, pelos próximos anos? É fácil. Basta navegar nos sites abaixo e escolher o seu imóvel.
Até logo.

Marco Dias

http://www.atuanteimobiliaria.com.br/
http://www.efetivaimoveis.com.br/




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