Reversible Destiny: As casas coloridas do Japão

Pintando sua casa




Se você está pensando em dar um novo visual à sua casa ou apartamento, nada mais simples e eficiente que mudar a cor da(s) parede(s) de um ou mais ambientes.
Mas, como saber o tipo de tinta mais indicado?
Qual cor é a mais indicada?
É verdade que determinada cor pode trazer certas sensações?
Aqui vão algumas dicas preciosas:


Tipos de tintas existentes no mercado:

• Látex Acrílico: Pode ser usado em paredes de alvenaria, tanto interna quanto externamente. Apresenta três tipos de acabamento, podendo ser fosco, acetinado ou semi-brilho, sendo que as duas últimas permitem uma limpeza sem marcas, mas não disfarçam tanto as imperfeições da parede. É o mais indicado para áreas onde há maresia.

• Látex PVA: Também pode ser usado tanto em áreas internas como externas, mas a durabilidade é um pouco menor que o acrílico. O acabamento é em fosco aveludado.

• Resina acrílica, silicones e vernizes: São indicados para lugares onde haja água, infiltrações e umidade.

• Tinta para fachada: Esta tinta acompanha eventuais movimentações da construção. São bem mais duráveis que as tintas comuns, podendo chegar a durar até vinte anos.

• Tinta para azulejos: Apesar do forte cheiro, pois é feita à base de epóxi, esta tinta é uma ótima opção para quem não quer quebra-quebra em banheiros ou cozinhas. Leva 72 horas para secar e pode ser limpada com água e detergente neutro.


Cores mais indicadas:

Para o teto, o mais indicado é sempre o branco, pois dá uma sensação de profundidade. Evite usar o branco puro. O mercado apresenta várias tonalidades de branco. Tons escuros no teto dão impressão que o pé-direito é mais baixo.

Para espaços pequenos prefira sempre os tons claros e frios que sempre ampliam os ambientes. Ao contrário, as cores quentes e fortes reduzem os ambientes, pois dão a sensação de proximidade.

Nos dormitórios, procure sempre adotar as cores mais luminosas e menos saturadas.

Se você deseja adotar cores mais vibrantes, use-as em lugares reservados a atividades calmas, como leitura, música. Porém, não use em todo ambiente. As paredes para onde os assentos estiverem voltados devem ser pintadas com cores claras.

Se a intenção é criar um ambiente aconchegante, use cores quentes, como laranja, vermelho, mesmo em áreas pequenas. Lógico que não precisa ser no ambiente inteiro.

Você acha monótono pintar um ambiente inteiro com uma única cor? Pinte, então, uma ou duas paredes, sendo que o ponto de partida pode ser uma peça de mobiliário que você queira destacar.

Composições da mesma cor, em diferentes tons, são harmoniosas e repousantes. Elas devem ter o mesmo valor tonal.


O poder das cores:

Amarelo: - Está ligado a criatividade. Ativa o raciocínio e a comunicação. Indicado para ser usado em escritórios, cantos de estudos e bibliotecas. Quando usado em áreas de estar deixa as pessoas mais relaxadas e extrovertidas.

Laranja: - Estimula o otimismo, a generosidade e o entusiasmo, ajudando a levantar o astral. Age sobre o sistema digestivo, despertando apetite. Pode ser utilizada em áreas de refeições.

Vermelho: - É o tom das emoções. Pode despertar tanto a sexualidade quanto a agressividade. Portanto, cuidado ao utilizá-lo. Prefira as pequenas doses.

Azul: - Sendo uma cor fria, tranqüiliza os ânimos e favorece a amabilidade, a paciência e a serenidade. Se muito intenso, leva à introspecção e até a depressão. Procure usar em tons mais suaves.

Violeta: - Diretamente relacionada à intuição e espiritualidade. Próprio para lugares de meditação, mas assim como o azul, se usado em tonalidades muito fortes pode agravar o estado depressivo.

Verde: - Representa esperança e abundância. É a cor do equilíbrio, não agitando nem relaxando demais. Estimula o silêncio e ameniza o stress.

Preto: Expressa agressividade, dando sensações de distância e isolamento. Se presente apenas em detalhes fica chique e sofisticado.

Branco: Sensação de limpeza, frescor e claridade. Se o ambiente for completamente branco pode tornar-se monótono e hostil, levando à dispersão.


Agora que você já tem uma ligeira noção sobre pinturas, que tal ousar e dar nova vida a seu ambiente?!!!


Fonte: http://www.belemmulher.hpg.ig.com.br/casa_jard_facavocemesmo_pintando.htm
Autora:Simone Goltcher
Administradora de empresas e decoradora - ABD

Imagem : www.apftv.pt

Imóvel novo... ou usado?


O que pesar na balança para saber se vale a pena, ser o primeiro proprietário de um apartamento ou se é melhor adquirir um mais antigo.
Os músicos Myrthes e Natan Marques estão de mudança para um apartamento em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. O imóvel não possui nenhum equipamento de lazer, em contraste com a fartura do prédio onde o casal mora atualmente, no bairro vizinho de Sumarezinho, um condomínio que conta com playground, piscina, quadra esportiva, academia e churrasqueira. “Quando nosso filho era ainda uma criança, fazíamos as festinhas de aniversário na área da churrasqueira”, diz Myrthes. “Mas hoje ele tem 19 anos e não passa mais as tardes na piscina ou jogando bola.” O casal tinha a opção de adquirir um imóvel novo com ainda mais serviços ou procurar um apartamento usado. Pesando os prós e os contras, Myrthes e o marido chegaram à conclusão de que valia a pena comprar um imóvel mais antigo, de 190 metros quadrados — praticamente o dobro do tamanho do atual. Para compensar a ausência de opções de lazer, o futuro endereço tem cômodos mais espaçosos, janelas amplas e pé-direito alto.
Em grandes cidades, como São Paulo, o tamanho médio dos apartamentos encolheu em torno de 20% nos últimos 25 anos, de acordo com estimativa do empresário Maurício Eugênio, da consultoria Elite Inteligência Imobiliária. Para quem valoriza o espaço e não está disposto a gastar mais por isso, como é o caso de Myrthes e Natan, a melhor alternativa é comprar um imóvel mais antigo. Em geral, um imóvel que nunca foi habitado custa pelo menos 30% mais que um usado em excelente estado de conservação, do mesmo tamanho e na mesma região. Essa diferença tende a aumentar porque, antes de receber os moradores, os imóveis zero-quilômetro precisam de acabamentos, revestimentos e itens como armários, gabinetes, louças de banheiro e de cozinha, chuveiros, espelhos de luz e tomadas — detalhes que, dependendo da qualidade do acabamento e das peças, podem representar um gasto adicional de até 30% do valor do imóvel.
Embora os imóveis em prédios recém-construídos sejam mais caros, eles têm a vantagem da liquidez. Como a demanda por apartamentos com até sete anos é grande, a revenda costuma ser, em média, mais rápida e mais próxima do preço pedido pelo proprietário. Outro ponto a favor dos novos é a taxa de valorização. Um levantamento do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) aponta que, em 2007, o preço dos imóveis usados subiu bem menos que o dos novos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os usados tiveram valorização de cerca de 10% no ano passado. Já os novos subiram 19% em bairros de maior potencial, como Tatuapé e Morumbi. Levando-se em conta a projeção de que esses percentuais serão mantidos nessa proporção nos próximos anos, não resta dúvida de que os imóveis novos são mais atraentes do ponto de vista estritamente financeiro. “O problema é que a aquisição da casa onde sua família vai morar não é mera aplicação financeira, não dá para pensar apenas no possível retorno que dará”, diz Sergio Manoel Correa, consultor financeiro da LLA Investimentos. Correa argumenta que a casa própria precisa, acima de tudo, atender aos anseios dos moradores. “É o caso de uma pessoa que gosta de morar no térreo ou no 1o andar para ficar de frente para a copa de árvores ou para não precisar pegar o elevador”, diz Correa. “Alguns dirão que os andares altos são os mais valorizados, mas é preciso privilegiar a qualidade de vida e a felicidade do morador no dia-a-dia.”
Na tentativa de seduzir os potenciais compradores, as construtoras têm projetado prédios para atender às necessidades da vida moderna. Os cômodos já vêm preparados para a instalação de ar-condicionado e são repletos de pontos de saída de luz (tomadas), de telefonia e de TV a cabo. A cozinha tem nichos para receber fornos de microondas e lavadoras de pratos. Na garagem, o número de vagas é maior do que nos imóveis usados — um apartamento de quatro dormitórios costuma ter ao menos três vagas.
Num prédio mais novo, é comum a segurança contar com circuitos internos de vídeo e profissionais de empresa especializada que fazem ronda 24 horas por dia. A estrutura de lazer — que pode incluir salas para balé e musculação, piscina para hidroginástica, brinquedoteca e lan house — elimina o inconveniente dos deslocamentos em grandes cidades. É por isso que, enquanto Myrthes e Natan decidiram migrar para um imóvel mais velho, o casal Francisco e Daniela Sanches resolveu trilhar o caminho inverso. Eles aguardam ansiosamente a conclusão das obras de um apartamento que compraram num condomínio no bairro da Aclimação, na zona sul de São Paulo. Um dos maiores atrativos é o playground, onde seus dois filhos poderão brincar em segurança.
O que você procura?
Compare as principais vantagens da compra de um imóvel novo ou usado
Novo
Mais moderno, tem mais liquidez se você decidir revender o imóvel
O espaço é distribuído de forma mais funcional, com terraço integrado à sala e suítes
Possui mais equipamentos de lazer e esportes e serviços de conveniência
Usado
Você tem maior poder para barganhar descontos no valor de aquisição
Tem acabamento e itens básicos ausentes num imóvel novo, como gabinetes e armários
Tem cômodos mais amplos. Em geral, o pé-direito é mais alto e as janelas são maiores
Os dois exemplos acima mostram que a escolha de um imóvel novo ou usado depende das prioridades e das necessidades de cada um. Se a pessoa busca espaço e preço, o imóvel antigo pode ser a alternativa mais interessante, de maneira geral. Se ela valoriza mais a conveniência e a infra-estrutura de lazer, o imóvel novo tende a ser a melhor opção. Há vários outros aspectos para analisar e colocar na balança. Um deles é o valor do condomínio. A exemplo do que ocorre com um carro com vários anos de fabricação, um imóvel usado se deteriora mais rapidamente e pode exigir gastos imediatos com pintura e manutenção de tubulações e rede elétrica. “Para comprar um imóvel com mais de 30 anos, é preciso redobrar a atenção com a qualidade dos material usado”, diz o consultor Eugênio, da Elite Inteligência Imobiliária. Os prédios novos são administrados por empresas especializadas, o que, teoricamente, aumenta a chance de manter os custos sob controle. Os gastos com a estrutura e os equipamentos são geralmente rateados entre um número alto de unidades, o que reduz o valor que cabe a cada morador.
Por Juliana Garçon
http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0925/investimentospessoais2008/m0166299.html



http://www.efetivaimoveis.com.br/Link

Autorização para Venda de Imóveis com Exclusividade





A conhecida Opção de Venda tão largamente utilizada no mercado imobiliário, nem sempre é tratada com a relevância que realmente tem e nem tão pouco se a utiliza em consonância com seus princípios.

Instrumento primeiro de uma negociação, deve trazer benefícios aos seus contratantes, posto que este é o espírito de sua criação. Contudo, não raro traz prejuízos e danos quando mal contratada.

Da legalidade - A autorização para venda de imóvel é uma exigência legal, prevista no Artigo 20, inciso II da Lei 6.530 de 12/05/1978 , e no Artigo 5º do Decreto 81.871/78. Da razão de sua exigência - Sempre que a lei cria a obrigação de uma contratação o faz para proteger interesses, determinar direitos e obrigações dos contratantes.

Evidencia-se nesta exigência a proteção do Corretor de Imóveis que terá sua prestação de serviços devidamente contratada, assim como assegura ao proprietário do imóvel o direito de receber uma prestação de serviços profissional, ética, eficiente e eficaz.

Da importância, relevância e alcance - Equivoca-se quem considera pela singeleza do termo “autorização” um ato banal. Note-se que este é um contrato de fundamental importância, é com ele que se inicia a transação imobiliária. Não é uma simples autorização. Na verdade é a contratação da prestação de serviços do Corretor de Imóveis e o compromisso do Vendedor para com este Corretor e com o futuro adquirente.

Tudo começa com a Opção de venda dada com exclusividade a um profissional que irá introduzir este imóvel no mercado para ser comercializado. A Autorização de Venda com Exclusividade quer significar a contratação de uma prestação de serviços eficiente e eficaz que se traduz pelo profissionalismo empregado com o intuito de atingir o resultado.

Note-se que para atingir o resultado “venda” as obrigações do corretor não estão adstritas ao seu contrato de prestação de serviços gerado pela autorização do proprietário do bem, alcançam também as relações com o futuro comprador.

Na qualidade de prestador de serviços está o corretor sujeito às regras contidas no Código de Defesa do Consumidor, dentre as quais a exarada do inciso II do Artigo 6º do CDC. Quando a Autorização de Venda com exclusividade é má utilizada - Quando se deturpa sua finalidade, ou seja, ao invés desta contração garantir direitos e obrigações para os contratantes, ela é utilizada unicamente para angariar o imóvel mantendo o proprietário preso a um prestador de serviços que, nestas circunstâncias, muito provavelmente super-avaliou o imóvel para ganhar a concorrência.

Com este procedimento invariavelmente não se atinge a finalidade “venda do imóvel’ dentro de um prazo razoável, tendo criado no proprietário expectativas que não irão se concretizar, posto que o mercado têm suas próprias regras e a elas terá que se subordinar este proprietário que induzido acreditou poder comercializar seu imóvel por um valor acima do real.

Na verdade o uso torpe desta autorização com exclusividade trás uma ilusão de vantagem ao Corretor, considerando que o dano comercial e moral a sua pessoa são extremamente danosos. Também danos materiais e morais ao proprietário que cria uma expectativa que não se realiza e acaba sucumbindo a realidade do mercado para a qual não estava preparado.

As vantagens da boa utilização - Quando feita para cumprir sua finalidade precípua de garantir direitos e determinar obrigações a Autorização de Vendas com exclusividade permite ao Corretor sua legítima remuneração pelo trabalho realizado. Obriga o proprietário a prestar informações completas e corretas sobre o imóvel e sua pessoa tanto ao Corretor quanto ao futuro Comprador.

Permite ao proprietário do bem o recebimento do valor real de seu imóvel. Proporciona ao Comprador uma aquisição segura, com informações claras, precisas e transparentes sobre as condições do negócio, a situação física e jurídica do imóvel e da pessoa do vendedor.

Evita surpresas de última hora, como débitos fiscais, condominiais, certidões positivas, hipotecas, penhoras, arrestos sobre o imóvel. Afinal quando a Autorização de Venda com exclusividade é dada a um profissional competente e ético estas situações estarão resolvidas antes de ser colocado o imóvel no mercado imobiliário.

Autora: Clarice Ribeiro dos Santos (Bel. Direito/Esp. Processo Civil)
Colaboração: Wenceslau Vitulskis Filho (Diretor da Correto Coop. Trabalho dos Corretores de Imóveis)

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