Divulgação/Imovelweb
Para quem precisa
apenas de uma noção vaga do valor, sites podem fornecer esse tipo de informação
São Paulo – Existem
algumas maneiras de avaliar o preço do seu imóvel. Umas são mais apuradas e indicadas
para quem deseja estipular um valor mais preciso ao colocar o imóvel à venda.
Outras, mais superficiais, podem ser indicadas para quem apenas quer ter uma
noção sobre o valor do seu patrimônio. Confira a
seguir o que fazer para precificar seu imóvel.
Consulte um corretor
Para quem precisa
definir um valor para o imóvel porque tem o objetivo de vendê-lo, o melhor
caminho é a consulta a um corretor de imóveis.
Quando o imóvel é
colocado à venda em uma imobiliária o mais comum é que ela faça a avaliação sem
cobrar nada por isso. Mas, caso o proprietário queira consultar um corretor
apenas para isso, ele cobrará um valor à parte pelo serviço.
Os Conselhos
Regionais de Corretores de Imóveis divulgam em seus sites uma tabela com os
honorários dos principais serviços executados por corretores, como os
percentuais de comissões por venda, locações e avaliações do valor do imóvel. Em São
Paulo, uma avaliação por escrito é fixada em 1% do valor do imóvel e
um parecer verbal custa, no mínimo, uma anuidade do Creci, que em 2013 é de 456
reais.
Segundo o presidente
do Creci, José Augusto Viana Neto, na maioria dos casos os corretores visitam o
imóvel e sugerem o valor ao proprietário verbalmente. Mas, também é possível
solicitar uma avaliação documentada, o chamado “Parecer técnico de avaliação mercadológica”.
“Esse documento fornece um valor para o imóvel e explica em detalhes porque foi
determinado aquele preço. Ele inclui dados da estrutura do imóvel, comparativos
de imóveis semelhantes vendidos na região e informações sobre zoneamento, infraestrutura
e de mobilidade urbana”, diz.
Qualquer corretor
pode opinar sobre o valor de uma propriedade, mas para elaborar o parecer
técnico, o profissional precisa ter o título de avaliador imobiliário, que é
garantido a corretores que têm diploma de curso superior em gestão imobiliária
ou de especialista em avaliação imobiliária concedido por cursos do Conselho
Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). É possível consultar a lista dos
corretores com título de avaliador imobiliário no Cadastro Nacional de Avaliadores
Imobiliários (CNAI), no site
da Cofeci.
Viana explica que o
documento é essencial em situações nas quais parentes ou cônjuges em processo
de divórcio discordam sobre o valor de um imóvel herdado ou compartilhado
prestes a ser vendido. Também é usado em permutas de imóveis ou em caso de
inadimplência, quando o imóvel é tomado por um banco e o proprietário considera
que a propriedade tem um valor maior do que aquele indicado pela instituição.
Para proprietários
que não se encontram nessas situações, o parecer técnico pode ser apenas uma
maneira de se resguardar nas negociações. “O parecer técnico é muito bom para
que a pessoa não tenha ansiedade ao fazer o negócio, porque o proprietário
passa a conhecer o preço de mercado do seu imóvel e entende exatamente se está
o vendendo por um preço acima ou abaixo do seu valor”, afirma o presidente do
Creci.
Ele acrescenta que, no caso da venda de imóveis usados, como a
negociação é permeada por muitas contrapropostas, o parecer técnico é
apresentado para dar base ao valor estipulado pelo vendedor.