Cidades verdes



Nos últimos tempos, temos ouvido falar muito em “cidades verdes” como sinônimo de cidades sustentáveis, mas o conceito de desenvolvimento sustentável traz em si características, não apenas de respeito ao meio ambiente como também formas de atuação economicamente viável e socialmente justa.

No aspecto ecológico, devemos fazer um uso mais racional de nossos recursos naturais, como o consumo de energias renováveis, a redução de poluentes e de resíduos, além, é claro, da proteção ambiental. No viés econômico, temos que adotar uma gestão mais eficiente de nossos recursos financeiros, sejam eles públicos ou privados. Precisamos de um fluxo contínuo de investimentos públicos e privados para prover as plataformas de sustentabilidade e promover melhor distribuição de renda. E no social, incentivar a construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada, com melhor qualidade de vida, mais saúde e com a criação de oportunidades de educação e emprego.
Dentro dessas premissas, nosso grande desafio é promover o desenvolvimento sustentável, ou seja, crescer de forma ordenada, planejada, levando em conta o futuro desta e das gerações que virão. E, acreditem, o problema não está lá fora, no vizinho. Faz parte de nossa vida e está dentro de nossas casas, assim, como as soluções.
O estilo de vida que levamos atualmente tem a ver com geração de riquezas, de conhecimento, de longevidade, mas também com o alto acúmulo de lixo e de poluentes, com a alta taxa de impermeabilização do solo, com a degradação de córregos e rios, com a falta de segurança e com a difícil mobilidade urbana.
O crescimento desordenado de nossas cidades trouxe, ao invés de sustentabilidade, enchentes, desmatamento, ocupação de habitações em áreas de risco, desemprego e escassas oportunidades de trabalho próximo de casa, entre outras coisas. Os governos, sem a cooperação efetiva da sociedade, não conseguem conter esta realidade. É preciso o apoio de ONGs, Movimentos, Associações e, principalmente, da sociedade civil e das parcerias público-privadas.
Então não há saída à vista: ou mudamos nosso comportamento individual em relação à manutenção do planeta e reeducamos nossas atitudes com mais responsabilidade no consumo e na degradação ambiental ou arcamos com a culpa pela perda de qualidade de vida e, futuramente, pela escassez de recursos naturais, como água, energia e ar, elementos básicos para nossa sobrevivência.
Recentemente, a Rede Nossa São Paulo lançou o “Programa Cidades Sustentáveis”, cujo objetivo é sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que possamos nos desenvolver de maneira econômica, social e ambientalmente sustentável. O programa oferece instrumentos e indicadores de sustentabilidade, propõe campanhas de mobilização para o voto mais consciente, e uma plataforma de intenções, para adesão dos candidatos aos cargos eletivos, que se comprometerem no engajamento do desenvolvimento sustentável. Essa grande pressão social visa os candidatos das eleições de 2012. Com isso, a expectativa é criar sociedades inclusivas, prósperas, criativas, educadoras, saudáveis e democráticas, que proporcionem uma boa qualidade de vida e que permitam a participação dos cidadãos em todos os aspectos relativos às atividades públicas.
O modelo foi pensado a partir de experiências europeias, mas no Brasil já temos casos de cidades que estão alinhadas com projetos sustentáveis. Curitiba, no Paraná, por exemplo, é considerada uma das 10 cidades mais sustentáveis de todo mundo. Diadema, na grande São Paulo, que há dez anos era um local com altíssimos índices de violência, adotou, em 2001, um Plano Municipal de Segurança, para reduzir os indicadores de criminalidade, especialmente homicídios, por meio de políticas de inclusão social, baseadas na prevenção, na melhoria da qualidade de vida e na promoção da cultura da paz junto à população. Os resultados já começam a aparecer: hoje a cidade reduziu em 60% na taxa de homicídios, em 55% a violência doméstica e de gênero, diminuiu em 80% os tratamentos sanitários de emergência e em 30% os acidentes de trânsito. Cubatão, na Baixada Santista, ficou conhecida, no passado, como a cidade mais poluídas do Brasil por sua vocação industrial. Pois bem, esse município transformou-se em exemplo no combate aos poluentes. Em 1992, recebeu da ONU o título de “Cidade-símbolo da Recuperação Ambiental”.
São casos isolados, mas são iniciativas louváveis, que devem ser seguidas. Em São Paulo, megalópoles que todos conhecemos, já existem bairros planejados, que prezam pela sustentabilidade local. Esses bairros – e o Parque dos Príncipes é um deles – foram concebidos para facilitar a inter-relação entre os moradores, a amizade, as atividades de lazer e cultura, a qualidade de vida, o bem-estar social, a manutenção das áreas verdes e o incentivo a coleta seletiva, a segurança dos habitantes e, no sentido, de unir esforços nas reivindicações junto aos poderes públicos.
Isoladamente é mais difícil acompanhar o cumprimento das promessas dos governantes, mas as associações de bairro e de moradores podem promover ações comunitárias com mais facilidade e estabelecer modelos e políticas locais que satisfaçam as necessidades de cada logradouro.
O equilíbrio, entre o desejo da sociedade humana e as medidas de preservação da natureza, passa por um ecossistema que está, a cada dia, mais urbano. Somente pensando localmente se evitará o aumento da expansão urbana sem planejamento. A ideia de bairros planejados, auto-suficientes, pode contribuir e muito para a formação de cidades sustentáveis.
Parafraseando o grande arquiteto Oscar Niemeyer, “Não basta fazer uma cidade moderna; é preciso mudar a sociedade”. As cidades são constituídas por seus habitantes. Somente terão condições de mudar para melhor quando os hábitos e o modo de pensar das pessoas evoluírem, quando mudarem individualmente. Todas as cidades podem tornar-se sustentáveis, respeitando os direitos básicos de cada cidadão, desde que consigam a adesão de seus governantes e de sua população.
Alcançar o desenvolvimento e encontrar um modo de vida sustentável exige mudança de comportamento, acolhimento do outro e do ambiente em que se vive. Com esforço, educação e motivação, naturalmente e sem perceber, chegaremos ao patamar desejado de um mundo ideal, de respeito mútuo e de sustentabilidade.
* Reinaldo Franco é morador do Residencial Parque dos Príncipes (Butantã, São Paulo) e ocupa o cargo de presidente da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP)

Fonte: portalvgv 27/02/2012, por Reinaldo Franco

O que é morar bem?


"Morar bem" pode ter vários significados diferentes... 
Para aqueles que não tiveram a chance de sequer ter um teto para morar, "morar bem" pode ser apenas "ter um bom colchão".
Para os que tiveram todas as chances, o conceito de "morar bem" vai se modificando durante a vida. No começo, o quarto do bebê, o gosto da mãe, a mesmice infantil. Depois, os primeiros desejos, as cores, o lugar de brincar. Mais tarde, os primeiros sintomas da personalidade, o quarto que se transforma num mundinho particular, a loucura. À medida que vamos crescendo, começamos a acumular - os discos, os livros, os cacarecos. Começamos a perceber que são estas as coisas que nos traduzem. Nossa casa vira um amontoado de lembranças, começamos a colecionar objetos, arte, inutilidades. "Morar bem" já não cabe em nosso espaço. Sentimos necessidade de exibir, de receber pessoas em casa, de aumentarmos a família. Enfim, de mais espaço. É tudo tão grande que os desencontros ficam mais frequentes, a solidão aumenta, o vazio torna-se insuportável. Amadurecemos, e o significado de "morar bem"continua a se modificar. Já não estamos tão satisfeitos assim, em nos perdermos dentro de nossa própria casa. Vamos chegando à última parte da vida, e bate uma vontade de sintetizar, jogar tudo fora, se desfazer, procurar a essência, se ver livre... finalmente. Daí, "morar bem" significa estar no menor espaço possível, ficar só com aquela peça que resume toda a coleção. Significa, a simples parede branca. É quando fica claro que não precisamos realmente de muita coisa. Nada muito além de um bom colchão.

- Isay Weinfeld -
arquiteto

Classe C já tem mais casas de veraneio que classe A

Pesquisa do Data Popular revela que 37% das casas de temporada pertencem a famílias com renda média de 2.374 reais

  
Icon_?1333392379





São Paulo - Depois de conquistar a casa própria, a nova classe média brasileira agora realiza o sonho de ter um imóvel de veraneio. Segundo pesquisa do Instituto Data Popular, os brasileiros com renda média domiciliar de 2.374 reais já são donos da maior parcela das casas de praia e de campo no Brasil – 37,1% dos imóveis pertencem à classe C.
O levantamento mostra que a classe C possui 1,46 milhão de casas e apartamentos de temporada, mais que a classe A (1,25 milhão) e que a classe B (1,23 milhão). 
A economia aquecida tem impulsionado muitos brasileiros a comprar sua segunda casa, diz o instituto. Enquanto o número de casas e apartamentos de veraneio no Brasil cresceu 46% na última década, o total de residências no país avançou 24% no período.
O Brasil tem hoje quase 4 milhões de casas e apartamentos de veraneio. O número representa cerca de 7% do total de moradias do Brasil, que é de 57 milhões. Dez anos atrás, o Brasil tinha 2,7 milhões de imóveis de veraneio e um total de 45,8 milhões de residências.
Segundo a pesquisa, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo são as capitais com maior número de pessoas que possuem casas de veraneio.

Carnaval de Guaratuba 2012, de 17 à 21/02.




Veja os detalhes do Carnaval Guaratuba 2012:O melhor carnaval do litoral paranaense terá 5 dias de folia na Av. 29 de abril: Sexta, Sábado, Domingo, Segunda e Terça.
Os trios elétricos seguirão pela Rua 29 de Abril.
No dia 20/02, dia da apresentação da Banda de Guaratuba, serão 3 trios elétricos, que seguirão o tradicional desfile, que este ano será especial.
A expectativa é de mais de 500 mil foliões nos 5 dias.
Só para a segunda-feira dia da Banda de Guaratuba, a expectativa é de um público de 250 a 300 mil pessoas.
Os comerciantes também esperam que o movimento se supere cada vez mais, devido à infraestrutura assegurada nessa temporada.
Um dos motivos para o otimismo é a garantia de segurança dos foliões, a Polícia Militar reforçará o policiamento.
Tudo isso para garantir um carnaval tranqüilo para todos que procurarem a nossa animada Guaratuba para se divertir e aproveitar os últimos dias do verão. 

TERAPIA DO MAR

             

TALASSOTERAPIA

O Termo talassoterapia é um termo formado a partir de duas palavras gregas: Thalassa que significa mar e Therapéia tratamento. Na antiga Grécia já se utilizava os benefícios da água salgada para fins terapêuticos. A água salgada possui grande número de oligoelementos, iodo e aminoácidos.

Compreende os benefícios que se pode obter do hábito do banho de mar tomado na praia, sobretudo compreende aplicações terapêuticas feitas no mar considerando três fatores que estão presentes quando o indivíduo se expõe a ação terapêutica natural do meio marinho: o ar ambiente, as radiações solares e a água salgada com objetivo de prevenir e tratar doenças.

A ação da água salgada é exercida pela própria pressão da água. A sessão pode ocorrer tanto na praia como na piscina com água salgada, seguindo-se de estado de descontração muscular e articular assim como a estimulação da circulação dos vasos sanguíneos periféricos. Age sobre o metabolismo orgânico, facilita a assimilação de alimentos como a desassimilação age desintoxicando. Tem efeito tônico, estimulante, reconstituinte e relaxante. O contato com o banho frio, o poder terapêutico da água salgada penetra através da pele seguindo como resultado uma maior oxigenação sobre o conjunto do organismo. Os elementos minerais contidos na água salgada vão se infiltrar através do tecido cutâneo realizando remineralização do organismo.

Indicação: doenças do sistema osteo-articular (as várias doenças reumáticas) aliviando as dores, trata doenças do sistema nervoso, as seqüelas de traumatismos por acidentes, estresse, depressão, celulite, tabagismo.

Contra-indicação: para doenças renais, hepáticas, hipertensos crônicos, aqueles que sofrem de hipertireoidismo, flebite e tuberculosos.

Conduta no tratamento:
Para quem não estiver adaptada ao clima marinho, sobretudo se estiver convalescendo, ou criança ou pessoa idosa deve-se primeiramente fazer a adaptação ao ambiente. Primeiramente:
Fase de adaptação: Primeiros dois dias, exposição as radiações solares e ao ambiente por pouco tempo quinze minutos que deverá ser entre 6:00 e 9:00hs, fazendo uso de protetor solar. (caso a pessoa não esteja acostumada ao ambiente marinho).
Terceiro dia: Os primeiros banhos deverão ser feitos as primeiras horas da manhã com curta duração quatro a cinco minutos podendo chegar a vinte minutos.

Durante o banho é necessário que a pessoa tratada faça alguns movimentos para aquecimento do corpo todo, depois entre na água mergulhando o corpo todo com bastante cuidado. Dentro da água do mar, deve fazer movimentos lentos ou nadar que favorece a tonificação muscular e cardíaca. Ao sair secar se ao sol fazendo exercícios respiratórios.

É um tratamento sem custo que pode ser feito aproveitando nosso extenso litoral. No entanto no Mundo (França, Portugal, Espanha, Tunísia etc) e no Brasil sofisticaram esta técnica simples trazendo para dentro das clínicas estéticas, spas e Hotéis sofisticados com o acréscimo de produtos cosméticos e agregando outras práticas complementares a saúde como diversos tipos de massagem (shiatsu, do-in, massagem ayurvédica, drenagem linfática etc.), o uso dos óleos essênciais (aromaterapia), ioga, cremes a base de algas marinhas e argila atribuindo também a esta forma mais sofisticada e cara o nome de Talassoterapia.

                                                                     

                                                    O efeito desintoxicante dos minerais
Remineralizante, revitalizante, anti-infecciosa, anti-stresse e analgésica, a água do mar é um remédio milagroso que ajuda a prevenir e a tratar diversas patologias, nomeadamente as invernais. Fonte infinita de ferro, magnésio, sódio, cálcio, zinco, cobre, entre outros, ajuda a combater carências, estimula as defesas do organismo, bem como a microcirculação cutânea e a tonicidade da epiderme. Destaque para o iodo, presente em muitos produtos cosméticos drenantes, que tem um papel importante no metabolismo das gorduras com as suas propriedades desintoxicantes .
O efeito esfoliante do sal
Já certamente reparou que depois de banhos de mar, se deixar secar sem se limpar, se forma sobre a pele uma camada de sal, verdadeiro concentrado de minerais purificantes e remineralizantes. Mais grossos ou mais finos, os grãos de sal estimulam a epiderme, dinamizam a microcirculação e favorecem o rejuvenescimento celular. Inspirados nos tratamentos de spa, os cosméticos com sal marinho ajudam a eliminar as células mortas que se formam sobre a pele.
O que pode fazer
--> Caminhe com os pés descalços. Este gesto proporciona às plantas dos pés uma massagem relaxante natural.
--> Mergulhe os pés na água do mar. A sensação de frio provoca uma constrição das veias que estimulam a circulação de retorno.
--> Para lutar contra a celulite e melhorar a circulação sanguínea, caminhe dentro da água (que deve dar pelo meio da perna) pelo menos um quarto de hora, diariamente.
--> Nadar é um dos desportos mais completos. Entre os seus múltiplos benefícios está a melhoria da capacidade respiratória, o que pressupõe uma melhor oxigenação e um aumento dos glóbulos vermelhos no sangue na ordem dos 10%.
Os poderes da brisa marítima
Os ares da praias foram desde sempre recomendados para combater a fadiga e coadjuvar na convalescênçia de doenças. O clima marítimo é muito saudável e puro.
Um passeio à beira-mar oferece uma quantidade enorme de oxigênio, que ajuda a limpar os pulmões, e os salpicos das ondas estão carregados de ions negativos que afastam o stresse. Com a poluição das cidades, estes ions são substituídos pelos positivos, que por sua vez carregam o ar de electricidade nefasta para o sistema nervoso. 


















Estrelas do Mar



Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença.
."Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.

Sejamos a diferença!



LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...