Veja idéias para deixar sua casa mais saudável

Casa-vitrine, cheia de objetos bonitos, não é sinônimo de "casa saudável". A expressão é empregada na geobiologia, que estuda o impacto dos ambientes no homem.



"Estudos comprovam que as cores das paredes, a altura do teto, a iluminação e os produtos químicos usados na limpeza são determinantes para a saúde", diz Allan Lopes, fundador do Instituto Brasileiro de Geobiologia.
"Mas nunca pensamos que estamos cansados porque o teto do escritório é baixo e a luz é clara."
Para a arquitetura, imóvel vivo começa na boa estrutura e inclui espaços integrados, de forma que todos os ambientes sejam aproveitados. Cômodo vazio, além de desperdício, é sinal de que o lugar não atrai.
Usar todos os espaços também é uma das 12 regras em "A Casa Terapêutica", livro que ensina a aumentar a saúde do lar. Outra regra é não abusar da monotonia branca nas paredes --com a qual concordam os especialistas ouvidos aqui (eles dão, a seguir, seus truques para deixar a casa "sarada").
Para a escritora Letícia Braga, autora de "O Prazer de Ficar em Casa" (Casa da Palavra, 80 págs.,R$ 16), deixar o ambiente mais convidativo requer mais esforço do que dinheiro. "Muita gente escolhe materiais sintéticos e sem graça para ter menos trabalho. Mas devemos ter trabalho, não? Devemos querer cuidar da nossa casa, passamos boa parte do tempo lá."


                                 Daniel Marenco/Folhapress
Banheiro-delícia, em São Paulo; projeto é uma criação coletiva de Guto Requena, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai
Banheiro-delícia, em São Paulo; projeto é uma criação coletiva de Guto Requena, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai


                                                                          

SINCRONIZE LUZ E RITMO BIOLÓGICO

Casa bem iluminada não é só uma questão de decoração. Luz e sombra têm relação direta com ritmo biológico.
"Associamos tons amarelados e alaranjados do entardecer com o repouso e branco e azul com um estado maior de atividade. Essa é uma pista para determinar o que é aconchegante", diz Gilberto Franco, arquiteto especialista em iluminação.
Pensando nisso, aproveite a iluminação natural e prefira lâmpadas de cores quentes para salas e quartos (há lâmpadas fluorescentes amarelas). Em lavanderias e cozinhas, as brancas vão bem. Permitir a variação de luminosidade também é bom.
Coloque mais de um ponto de luz em cada cômodo. Não economize em luminárias, que suavizam e mudam o tom da luz. Instale interruptores (dimmers) que dosam a luminosidade ou, em um mesmo ambiente, coloque várias luzes independentes.



EVITE PERSIANAS TIPO 'CONSULTÓRIO'

Persianas de metal e estofados de tecidos sintéticos são funcionais, mas deixam a casa com cara de consultório médico. Nem sempre o que é mais fácil de limpar é confortável. Procure almofadas, cortinas e sofás com apelo tátil, gostosos de pegar. "Fibras naturais são mais convidativas", diz o arquiteto Maurício Arruda.
Lençóis de algodão são mais fofos do que os de microfibra, assim como os sofás de tecido ou couro.
Quem tem algum tipo de alergia respiratória e quiser fugir do poliéster antialérgico pode investir em tapetes feitos com fibras de garrafa pet, fofos e fáceis de lavar.
Para aumentar a sensação de bem-estar, a decoradora Neza Cesar dá a ideia de usar água de passar roupa com essência de lavanda nos lençóis. Em banheiros e lavabos, experimente borrifar as essências de capim-santo ou flor de laranjeira, bem mais agradáveis do que o cheiro de desinfetantes pesados.

                                   Karime Xavier/Folhapress
Um pouco de desordem dá vida, não faz mal a ninguém, diz o arquiteto Marco Donini: "É estimulante uma casa onde objetos e móveis não têm lugares certos, mas circulam e estão sempre disponíveis"; na foto, estante com CDs na casa do arquiteto, em SP
Um pouco de desordem dá vida, diz o arquiteto Marco Donini; na foto, estante com CDs na casa do arquiteto, em SP



ESQUEÇA A DECORAÇÃO DE REVISTA


Não é difícil (nem caro) decorar seu espaço. "Uma casa saudável tem a cara de quem mora ali, reflete a personalidade, não é padronizada", diz o arquiteto Guto Requena.
Escolha objetos que significam algo para você, reforme móveis antigos, deixe à mostra objetos queridos ou de família.
É fundamental não se prender a modas, diz o o arquiteto Marco Donini. "Decoração em exagero, principalmente quando segue cartilhas e modismos, é uma armadilha."
Nada proíbe você de ter uma casa cheia de coisas, mas é bom deixar espaços vazios. Ambientes mais limpos visualmente acalmam os sentidos, relaxam a mente.



DEIXE O AR ENTRAR E ROLAR

Garantir a circulação de ar é uma das primeiras regras para uma casa "terapêutica". O ideal é que os ambientes tenham grandes entradas de ar em lados alternados, para que haja circulação, explica o arquiteto Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório FGMF.
Quando possível, deixe portas e janelas abertas. A falta de ventilação ajuda a juntar umidade e facilita a proliferação de fungos e ácaros. Ar fresco ajuda até a prevenir gripes e resfriados, de acordo com o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Quem usa ar-condicionado deve ficar de olho se a manutenção está em dia. Mesmo se estiver em dia, prefira a ventilação natural.
Armários e closets devem ter vãos livres para que o ar circule. Se ainda assim a umidade for insistente, uma boa ideia é colocar no armário e nas gavetas bolinhas de cedro ou pedaços de giz de lousa.



DEVAGAR COM O PISO FRIO

Piso frio não tem esse nome por acaso. E colocá-lo em todo lugar é um dos erros mais comuns.
Um dos exemplos é o abuso do porcelanato, aquele piso brilhante.
"As pessoas optam pelo porcelanato por ser fácil de limpar, mas aí usam em todos os cômodos e a casa fica fria e monótona", diz o arquiteto Maurício Arruda.
Aí não há tapete que resolva. Nos quartos e sala, prefira pisos de madeira, que deixam o ambiente mais convidativo, principalmente no inverno.





                                              Carlos Cecconello/Folhapress
 
Para aumentar o conforto, vista a sua casa de acordo com as estações do ano
                                             
MUITA TINTA, MAS POUCA QUÍMICA

Casa toda branca (ou bege) é um tédio. "Fica sem personalidade", diz o arquiteto Guto Requena. Para ele, não há cor que não possa ir à parede. "Azul, preto, rosa", enumera. "O maior erro é o medo."
Cores frias (azul e verde, por exemplo) dão a impressão de que o ambiente é maior e ajudam a relaxar. Cores quentes dão mais energia, mas podem não ser uma boa ideia em locais com temperaturas mais altas.

E não precisa fazer uma revolução: pintar uma parede já muda completamente o ambiente. "Quem não quer pintar a casa, pode usar móveis e objetos coloridos", sugere a decoradora Neza Cesar.
É importante escolher uma tinta pouco tóxica e com menos cheiro, o que ajuda a evitar alergias respiratórias. Prefira as que usam solventes à base de água. Solventes químicos, como o tíner, evaporam e pioram a qualidade do ar mesmo depois que a tinta já está seca. As tintas acrílicas são menos tóxicas do que as tintas tipo esmalte e látex.



BARREIRAS VERDES DE PROTEÇÃO

Quem não se sente melhor na companhia de um vasinho de flor? "É barato, fácil de comprar e muda a cara do cômodo", diz a paisagista Claudia Munõz. Qualquer violeta ou crisântemo de supermercado já ajuda.
Quem quer investir um pouquinho mais pode comprar orquídeas, que ficam com flores por até dois meses. As do tipo phalaenopsis não são caras, não exigem tantos cuidados e são vendidas em várias cores.
Outra flor boa de lidar é o lírio-da-paz. "Dá para ter dentro de casa, mas precisa de sol", alerta a paisagista Paula Galbi.
Para saber onde colocar a planta, a dica da paisagista é imaginar um ângulo de 45° a partir de uma janela até uma parede: essa é a distância máxima para deixar uma folhagem, árvore ou flor.
Dentro de casa, vão bem: palmeira camedória, filodendros (incluindo pacová) e árvore-da-felicidade.
Na varanda, cactos e plantas suculentas dão pouco trabalho. "Árvores frutíferas e folhagens exigem mais cuidados, mas ajudam a criar um isolamento mecânico contra a poluição do ar e sonora."
Quem gosta de ervas e temperos frescos pode ter vasos nas janelas da cozinha ou na varanda --se bater sol. Temperos não são muito fáceis de manter: precisam de luz e água todos os dias.



ÁGUA E SABÃO É A MELHOR MAGIA
                                                                                                                              Paula Giolito/Folhapress
Cozinha da designer Raquel Mendes, 27, no RJ
Uma casa terapêutica, que cumpre a função de ajudar você a recarregar sua energia, precisa ser muito limpa. Para isso, um planejamento de arrumação (diária, semanal ou mensal) é mais efetivo do que o uso de produtos de limpeza caros, segundo a especialista em organização Ingrid Lisboa.
O infectologista Stefan Cunha Ujvari explica que alguns cuidados podem livrar a casa do risco de contaminação por vírus e bactérias. Em quartos, sala e cozinha, limpe a sujeira sem usar desinfetantes poderosos. "Água e sabão comum resolvem."
Na pia da cozinha, não misture carnes cruas com saladas e frutas. Carnes podem ter larvas de parasitas. Separe na hora do preparo e, entre uma fase e outra, limpe o balcão com água e sabão. No banheiro, use desinfetantes ou produtos multiuso para piso, vaso e pia. Nesses locais há bactérias que causam infecções e diarréias.




CASA BOA DIFICULTA ACIDENTES

Para os mais velhos, a casa saudável é segura e prática. A fisioterapeuta Monica Rodrigues Perracini, especialista em gerontologia, diz que corredores e áreas de acesso às janelas devem ficar livres. Diz também que mesas de centro, vasos e bibelôs são obstáculos, é melhor eliminar.
No piso, evite estampas ou cores demais, que podem dificultar a percepção de profundidade. Prefira os antiderrapantes e de cores claras.
Tapetes aquecem o lugar, mas são difíceis de limpar. Não devem ser muito fofos (menos de 6 mm de altura), para nao dificultar a locomoção. Tapetes pequenos soltos pela casa, assim como fios, são proibidos.
Degraus e rampas devem ser bem iluminados. Corredores precisam de luzes de acesso à noite, banheiro idem.
E vale observar o conforto dos móveis, não só o design. Sofás de dois lugares são melhores, porque quem senta tem pelo menos um apoio de braço. Gabinetes e armários devem permitir o acesso a objetos localizados na altura da cintura e não devem ter muita profundidade.




                                 





                                   Daniel Marenco/Folhapress 

O advogado e designer Fábio Mota, 34, de SP
 


"TENHO PLANTAS EM TODOS OS ESPAÇOS, ELAS DÃO VIDA"

O advogado Fábio Mota, 34, está há um ano e meio em seu apartamento na Vila Madalena, em SP. Foi ele que pensou no conceito do projeto: o terraço, que tinha um escritório e uma lavanderia, virou um espaço com plantas e redes. "Queria um apartamento urbano, mas que fosse amplo e com muitas plantas." No jardim privativo do quarto, ele manteve a jabuticabeira que já estava ali. "É um dos meus lugares favoritos." Outro é o banheiro, que tem vista  para a avenida Paulista e é iluminado com ajuda de  
velas.



"SÓ ESCOLHI OS MÓVEIS DEPOIS DE SENTIR O ESPAÇO"     
                                                                                                                             Paula Giolito/Folhapress  
A designer Raquel Mendes, 27, em seu apartamento, no RJ
Quando se mudou para um apartamento de 59 m2, a designer Raquel Mendes, 27, só tinha uma cama. "Quis escolher os móveis só depois de conhecer e sentir o espaço." Com o tempo, foi colocando peças antigas reformadas misturadas a objetos de design e lembranças de viagens. As paredes azuis e verdes da sala e do escritório foram escolhidas para deixar o ambiente maior e mais fresco. Uma estante enorme de madeira guarda todos os livros e bibelôs. "É o móvel mais marcante da casa."




Fonte: Folha.com/equilíbrio e saúde,
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

O que é preciso saber antes de fechar a compra de um imóvel?


Para evitar um mau negócio, quanto mais detalhada for a análise relativa ao bem, ao vendedor e ao proprietário anterior, melhor.

No momento da compra de um imóvel, algumas cautelas devem ser tomadas para que essa operação seja juridicamente segura, sendo certo que a segurança jurídica será maior quanto mais detalhada for a análise relativa ao bem, ao vendedor e, por vezes, ao proprietário anterior.

Imóvel

Com relação ao imóvel, devemos, antes de mais nada, confirmar quem é o seu verdadeiro proprietário, comprovação essa, feita com a apresentação de um documento denominado "matrícula", que é emitido pelo respectivo cartório de registro de imóveis.
Pela análise da certidão de matrícula conseguimos obter várias informações além da titularidade do imóvel, dentre elas, a existência de alguma ônus ou encargo sobre ele, como hipoteca, penhora, cláusula de inalienabilidade entre outras possibilidades.
Vale lembrar que "escritura definitiva" não registrada no cartório de registro de imóveis, não transfere a propriedade para o adquirente do imóvel; a transferência real ocorre no momento em que o título de aquisição é registrado no cartório imobiliário.
Ainda com relação ao imóvel, devemos analisar a sua situação fiscal, ou seja, verificar se existe algum tributo ou multa em aberto referente ao imóvel objetivado, e também, quando for o caso, a sua situação em relação às despesas condominiais. Vale lembrar que, mesmo que os impostos ou as despesas de condomínio refiram-se a período anterior ao de aquisição, o comprador acaba por responder por tais dívidas, podendo o imóvel ser indicado à penhora pelo credor, visando a satisfação do seu crédito.

Vendedor

Quanto ao vendedor, as cautelas buscam assegurar que a venda do imóvel não venha a ser questionada por terceiros, especialmente em decorrência de eventual fraude a credores ou fraude a execução.
Para essa segurança, o comprador deve buscar as certidões que demonstrem que contra o vendedor não há nenhuma situação que possa impedir a venda do imóvel. Nesse sentido, buscam-se informações nos cartórios de protesto e na Receita Federal/INSS para saber da existência de demandas que possam colocar o vendedor em uma situação que não o autorize a vender de seu patrimônio.
Tendo em vista que o código civil, assim como o código de defesa do consumidor, prevê para determinadas situações a desconsideração da personalidade jurídica de uma empresa e, dessa forma, a invasão no patrimônio do seu sócio para satisfação de dívidas originalmente das suas empresas, recomendamos verificar se o vendedor do imóvel integra o quadro societário de alguma empresa e, se positivo, analisar também a situação dessa sociedade, por meio da obtenção das mencionadas certidões.

Dossiê

As certidões que formarão esse "dossiê de compra" devem ser expedidas nas comarcas da situação do imóvel e do domicílio do vendedor.
Ainda que relativamente custoso, é importante obter as informações (na forma de certidões) dos antecessores que figuraram como proprietários do imóvel nos últimos dez anos, de modo a confirmar que não pende nenhuma ação judicial que possa provocar repercussões na atual negociação.
Por fim, para uma análise ainda mais detalhada, é conveniente confirmar se existe algum processo de desapropriação ou projeto de implantação de melhorias públicas que possam vir a atingir o imóvel e checar se ele sofre algum outro tipo de restrição urbanística, como, por exemplo, processo de tombamento.
Conforme podemos ver, ainda que resumidamente, a compra de um imóvel exige uma profunda análise que não pode ser desprezada pelo comprador sob pena de assumir um risco elevado de ter que arcar com o pagamento de alguma pendência ou, pior ainda, ver anulada a sua aquisição.
(As informações aqui prestadas não possuem a capacidade de responder a consultas jurídicas específicas que, por sua vez, deverão ser respondidas por profissional de confiança do interessado.)

Fonte: UOL Casa e Imóveis / Leis e Direitos - Marcelo Manhães de Almeida (Advogado)

É obrigatório ter um corretor de imóveis em uma negociação de compra e venda?


Um bom corretor é muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências), assim como sobre as cláusulas costumeiras dos contratos, exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros e riscos envolvidos. É importante que o profissional seja inscrito  no Creci.

 De início, é preciso esclarecer que nada na lei impede que alguém resolva vender o seu imóvel sem a assistência de um corretor. Porém, é fácil perceber que, assim como muitos se consideram médicos e se automedicam, e outros pensam que são arquitetos e projetam suas próprias reformas, há aqueles que se acreditam eficazes intermediários de negócios imobiliários.

Essas pessoas só vão recobrar a lucidez quando sua doença não passar ou, pior, se agravar e descobrirem que nada sabem de medicina; ou ao se verem obrigadas a viver em ambientes feios e desconfortáveis para entenderem a importância dos estudos de arquitetura. Da mesma forma, só vão compreender o que faz um corretor de imóveis quando tiverem de arcar com os prejuízos ocasionados por seus erros.

Negociadores

Um pouquinho de história: vem da época da Renascença o prestígio crescente dos intermediários, profissionais imprescindíveis para a viabilização dos negócios, seja por conhecerem as partes interessadas, seja por permitirem a realização de mais negócios em menor período de tempo. Imagine hoje em dia, quando o tempo é, provavelmente, o bem mais escasso que existe!

Vamos constatar: numa negociação direta, o vendedor acha que está entregando um tesouro a preço baixo e, o comprador, que está pagando demais por um imóvel que não é grande coisa. No confronto direto, é comum haver desentendimento que, não raro, pode deteriorar em xingamentos.

Exatamente aí reside a importância do corretor, que mostrará as propostas e contrapropostas, tornando-as mais palatáveis, o que poderá impulsionar a negociação e fazer com que os interessados alcancem seus objetivos de vender e comprar.

Mas não se esgota nisso a atividade do corretor, que hoje em dia é profissional muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências, por exemplo - quem mais conhece esses dados com exatidão?) e sobre tudo o que cerca, obrigatoriamente, o negócio imobiliário: cláusulas costumeiras dos contratos, momento em que é necessário consultar advogados, engenheiros ou outros especialistas; exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros, riscos envolvidos e etc.

Conhecimento de causa

O corretor de imóveis é sindicalizado e, obrigatoriamente, deve estar inscrito em conselho federal (o Cofeci -Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, e o Creci -Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Para isso, ele precisa estudar e ser aprovado em exames, o que já o coloca em um degrau superior se comparado aos “curiosos”.

Profissional liberal por excelência, o corretor pode trabalhar sozinho ou associado a outros colegas (com quem dividirá a comissão), aumentando as chances de realização de negócios. Em alguns países, pode estar inscrito em redes imobiliárias, o que lhe oferece possibilidades de negócios exponenciais.

E o corretor somente ganhará -e deverá ser pago, é lógico e é legal- se conseguir finalizar o negócio (é o que se denomina "resultado útil"), quando então receberá a sua comissão. Logo, será mais um forte interessado em que tudo dê certo.

Pois bem, a pergunta é: vale a pena, ao negociar um imóvel, abandonar toda essa experiência e a certeza de responsabilidade do corretor? A resposta parece negativa e, na prática, o que se nota por aí é que, sem esse profissional, boa parte das tentativas de negócio simplesmente desanda!

Fonte: UOL Estilo - Casa e Imóveis / Leis e Direitos - Jaques Bushatsky ( advogado)

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