Baía de Guaratuba,Ponte ou Ferry Boat ?



A travessia da baía de Guaratuba via ferry-boat é feita já há quase 50 anos, foi implantado em 1960, e representa até hoje serviço fundamental tanto para os moradores do litoral bem como para veranistas e turistas, à época de sua inauguração retirou Guaratuba do isolamento, estimulando o desenvolvimento do turismo e de outros negócios na região.Mas será que hoje ainda atende satisfatoriamente as necessidades de deslocamento de moradores do litoral, veranistas, turistas e de desenvolvimento integrado do litoral. Seria viável a construção de uma Ponte pedagiada na Baía de Guaratuba por empresa privada?
Provavelmente este questionamento tenha levado o arquiteto Valmir José Caviquiolo a planejar uma ponte com marina para travessia da baía de Guaratuba.
Não conformado em resolver apenas o problema de locomoção de veículos e pedestres, pensou em uma estrutura que pudesse colaborar também para o desenvolvimento da cidade. E, para tal, agregou outros elementos ao projeto, como área própria para abrigar comércio e também equipamentos para a prestação de serviços públicos.
O autor procura promover o potencial turístico da região e ainda colaborar com a assistência à população local. O projeto também passa a ser um marco para o Sul do País graças ao formato inovador e ao grande porte da obra.
Fonte:http://www.metalica.com.br/sistema/bin/pg_dinamica.php?id_pag=293

14 comentários:

D. Chico Farro I, O Magnânimo disse...

Muito necessário esse debate, mas em lugar nenhum encontrei a localização dessa construção. Onde seria?

Anônimo disse...

a respeito do projeto de arquitetura... um tanto lúdico acredito da forma que foi feito. mas é preciso ter uma corrente nessa direção. é fato que uma ponte permitiria uma maior integração da cidade com os outros balnearios elevando o potencial turistico da regiao,bem como o economico.
http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=293
carleno quintino

Anônimo disse...

É óbvio que uma ponte é necessária! O ferry boat é uma vergonha! Velho, enferrujado, caindo aos pedaços e mal iluminado a noite. Chega a ser um risco de morte! E quando tem neblina e simplesmente não funciona? E a chatice de esperar nas filas intermináveis no verão? Sem falar que solta mais fumaça e polui muito mais que uma ponte! Agora com a inauguração do Porto de Itapoá o fluxo de veículos deve aumentar, principalmente de caminhões. Imagine se Florianópolis estivesse até hoje a base de balsa!!! Chega a ser piada!!A PONTE É UMA URGÊNCIA!! CHEGA DESTE MONOPOLIO!!

Valmir Caviquiolo disse...

Boa noite pessoal,

Hoje ao fazer uma busca no google, deparei-me com esse assunto, sobre a Ponte Guaratuba. Esse foi meu projeto de graduação do curso de arquitetura, no ano de 2001. Na época, dentre tantos temas possíveis, escolhi esse, justamente por ser uma obra realmente necessária e que não é difícil de realizar. Por ser um tema de graduação, exploramos ao máximo as possibilidades de um projeto, baseado nas necessidades da região, resultando até em um projeto um tanto utópico, mas possível. Mas tem todo um caráter simbólico agregado na estética da ponte, visto de cima, aparenta ser um esqueleto (uma espinha dorsal), que ligaria 2 regiões tão importantes, e as pilastras buscam o formato do pinhão, expressando o regionalismo (pinhão-pinheiros-Estado do Paraná).
Mas agora uma curiosidade: quem foi buscar essa matéria na Metálica?
Abraços!
Valmir Caviquiolo - Arquiteto e Urbanista

Unknown disse...

Em resposta a curiosidade do Valmir Caviquiolo, mas de nossa obrigação informamos que o Ricardo Dias foi quem buscou a matéria sobre o seu projeto da Ponte no site da Metálica.Aproveitamos para parabenizá-lo pelo belíssimo projeto,e agradecer pelas suas explicações mais detalhadas.Chamo ainda sua atenção para a matéria à pág.18 da Gazeta do Povo de hoje 25/10/2009,com o título "Constituição do Paraná tem itens sem regulamentação",onde cita a disposição transitória da Constituição que impõe a obrigação do Estado em construir a ponte em Guaratuba.

Anônimo disse...

Redicula essa idéia de ponte sobre a baia de Guaratuba. além de estragar o visual vai trazer mais poluição para baia, e não vai beneficiar em nada a cidade de Guaratuba. O ideal era construir um tunel por debaixo da baia com em Osaka na Japão. É um alto investimento, mas não vai prejudicar o ecossistema e nem criar uma poluição visual. A já sei, é como política, obras debaixo a terra ninguém dá valor, o negócio mesmo é fazer pontes, asfalto e detonar a baia só assim todo mundo dará valor não é. Ai mudamos o curso das correntes marítmas na baia e novamente acontecerá uma catastrofe como em 1968 que levou parte da baia por causa de um mero trapiche feito de pedra. Essa ideia de ponte esqueçam!!! É melhor por enquanto ficar do jeito que está.

RM

Anônimo disse...

Ridicula eh essa balsa! Caindo de podre! Sinto vergonha!!
Sera que uma ponte iria estragar o visual da baia?? Acho que vc esta precisando viajar mais pelo mundo, amigo!
Veja as pontes de San Francisco (California), de Sydney (australia) ou a de Londres (Inglaterra). Nem precisa ir tao longe, veja a ponte feita em forma de ondas, em Punta del Leste, ou a ponte Hercilio Luz, em Florianopolis! Nao estragam em nada a paisagem. Muito pelo contrario, valorizam a paisagem e se tornam cartoes postais das cidades!
Guaratuba iria certamente ganhar uma nova atracao turistica! E se fosse bem criativa, como a ideia de nosso colega, poderia ate se tornar o simbolo do Parana!

Michaliszyn Filho, Luiz Antonio disse...

Inicialmente é de se parabenizar o organizador do site por abrir espaço para esse debate. O tema realmente é de grande importância para a região litorânea do Estado e, em especial, para nossa cidade.
É realmente lastimável o fato de ainda sermos dependentes de uma travessia da baía por balsa ou ferry boat.
Recentemente escrevi um artigo que foi publicado em um jornal local de Guaratuba onde esponho minha opinião sobre o tema (Jornal Notícias de Guarauba edição veículada em 16/04/2010).
De toda forma, considerando o trato dispensado pelos órgãos públicos estaduais e federais à nossa cidade em especial, acredito que a construção da tão sonhada e necessária ponte depende mais dos nossos clamos ao poder público e ações concretas para esse fim, do que de qualquer outra coisa. Se não fizermos ao menos algo parecido com o que fizeram os guaratubanos que por volta de 1947 deram início a construção da estrada que liga Guaratuba a Garuva, não acredito que ponte saia do papel.
Outro situação importante é que a construção da ponte, desde o ano 2000, é norma que integra a Constituição do Estado do Paraná. E norma não cumprida por parte do Estado. A forma jurídica para exigência do cumprimento da Lei existe e uma das entidades legitimadas a promover a devida medida judicial (para exigir o cumprimento da lei) é a Câmara Municipal. Vamos reinvindicar pois o direito vigente hoje determina a construção da ponte.
Cordialmente.
Luiz A. Michaliszyn F.
21/04/2010.

Michaliszyn Filho, Luiz Antonio disse...

Olá

Continuando o debate sobre a Ponte estou enviando, em duas partes (uma nessa postagem e outra na próxima postagem), matéria que redigi e enviei hoje para o jornal Correio do Litoral. Não sei se será publicada. Aí vai para conhecimento de todos.
Abraço
Luiz Antonio Michaliszyn Filho

ELES ABRIRAM ESTRADAS. E NÓS? CONTINUAREMOS ESPERANDO O BARCO?

Comentário acerca da necessidade da ponte sobre a baía de Guaratuba.

Conta a história que por volta de 1945 um grupo de guaratubanos se reuniu para tratar da construção da estrada que atualmente liga Guaratuba a Garuva. Estavam indignados com o descaso por parte do Governo do Estado, mas não se acomodaram com situação, queriam a realizá-la a todo custo. Não se tratava apenas de mais uma estrada, mas de uma possibilidade de se chegar à capital do Estado sem ter que sofrer com os obstáculos e limitações impostos pela travessia da baía de Guaratuba - na época feita somente à barco. A estrada era, naquele tempo, condição essencial para o desenvolvimento econômico e social da região.
Com esse ideal e nesse contexto, superando todas as dificuldades existentes, os guaratubanos iniciaram a construção da rodovia com as próprias mãos e arcando com todos os custos que ela exigia.
O esforço não foi em vão. Em 1947, quando Moisés Lupion foi eleito, o Governo do Estado assumiu a obra e no ano seguinte a estrada estava concluída.
Os tempos passaram, mas algumas dificuldades e o trato dos governantes para com o litoral paranaense parece que em nada mudou.
Guaratuba conta hoje com mais de trinta mil habitantes e, no período de temporada, esse número passa de trezentas mil. Situação idêntica acontece nas cidades vizinhas. Fora de temporada o acesso entre as cidades litorâneas e, em especial, à Paranaguá é extremante importante. Muitos Guaratubanos trabalham ou estudam em Matinhos e Paranaguá, e o inverso ocorre com a mesma freqüência. Paranaguá é sede do maior Hospital da região, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal, instituições que atendem a demanda de todas as cidades litorâneas do Estado. Guaratuba tem uma Faculdade onde são oferecidos cursos de Administração, Direito e Pedagogia que atende alunos de Garuva, Itapoá, Matinhos, Pontal e até mesmo de Paranguá, além de outras cidades. A mesma situação acontece com as instituições de ensino superior existentes em Matinhos e em Paranaguá.
CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM....

Michaliszyn Filho, Luiz Antonio disse...

CONTINUAÇÃO DO TEXTO...

Como se vê, é grande a necessidade de interação entre as cidades do litoral paranaense. Muito maior do que nos tempos da construção da estrada que liga Guaratuba a Garuva. E as dificuldades para essa interação, em que pese a estrada já estar construída, são muito maiores. Os tempos passaram, já são melhores as condições de comunicação, são novas as tecnologias, mas de forma impressionante, injustificada e totalmente contrária ao desenvolvimento da cidade e da região, ainda é preciso atravessar de barco a baía de Guaratuba. Ainda é preciso que uma ambulância, transportando um paciente em estado grave, espere um barco atracar, para só depois de uma lenta e paciente travessia de balsa ou ferry boat, desembarcar do outro lado da baía, tomar a estrada e viajar até o Hospital Regional em Paranaguá. Ainda é preciso que estudantes e professores, após o término das aulas, o que geralmente ocorre após as 22h40, esperem o barco para atravessar a baía e só então chegar em suas casas para o merecido descanso. Ainda é preciso tomar cuidado para não demorar em um ou outro evento importante, pois após a meia noite os intervalos de travessia são maiores e a chegada em casa, por conseqüência, é mais demorada. Apesar de estar expressamente mencionado na Constituição do Estado do Paraná que o “Estado promoverá concorrência pública entre firmas nacionais, internacionais ou grupos de empresas, para a construção de uma ponte sobre a baía de Guaratuba” (CEP. ADCT. Art. 36), ainda é necessário esperar o barco.
Um cenário realmente impressionante.
Será que teremos o apoio dos governantes para a construção da ponte? Será que teremos que agir como os Guaratubanos que no passado iniciaram a construção da estrada Guaratuba-Garuva com as próprias mãos? Ou continuaremos esperando o barco?
Nós moradores do litoral paranense, precisamos da ponte do mesmo modo que os nossos irmãos do passado precisaram da estrada Guaratuba-Garuva. Entretanto eles escreveram história, fizeram com que a estrada se tornasse realidade e nos deixaram um importante legado. E nós, que história estamos escrevendo e que legado deixaremos para as gerações futuras? Uma ponte ou a angustiante necessidade de também terem que esperar o barco?
Temos que fazer a nossa parte.

Luiz Antonio Michaliszyn Filho

Unknown disse...

Agadecemos os comentários e artigo de Luiz Antonio Michaliszyn Filho, postados em nosso site contribuindo para enriquecer o necessário debate a respeito da necessidade da construção da ponte na baía de Guaratuba.Esperamos assim estarmos contribuindo de alguma forma para que em um futuro próximo possamos ver se tornar realidade este sonho que acreditamos seja almejado pela maioria de nossa população e veranistas.

Ricardo Dias

Anônimo disse...

Realmente é uma vergonha em pleno século XXI dependermos de balsa para fazer uma travessia de aproximadamente 700 metros!Eu que atravesso quase todo dia a balsa para trabalhar sinto na pele a dificuldade de ter que esperam em fila para entrar na balsa. Sem falar no tempo que se perde para chegar ao outro lado numa travessia lenta. Sem falar quando tem neblina, que temos que simplesmente crusar os braços e esperar horas para atravessar ou simplesmente desistir. Nosso litoral só se desenvolverá quando a ponte se tornar realidade!

Anônimo disse...

Excelente debate. Fica difícil participar, porém, sem que se saiba exatamente o local de construção da suposta ponte. Pelo desenho, deve ser exatamente onde ficam os atracadouros do "ferry".Então, pergunto. Feita a ponte, os veículos dirigir-se-ão
para a BR-101 e BR-376 passando exatamente por onde? Via Capitão João Pedro, Praça, Av.29 de abril?
Ou via Antonio Rocha-Sen.Xavier da
Silva-Av.Paraná? Ou será construido um "minhocão paulista" da cabeceira da ponte até a Av.Paraná? E essa será duplicada? E a Guaratuba-Garuva será duplicada? Gente...vamos parar de brincadeira com coisa séria. Uma ponte no local por mim referido será O FIM DE GUARATUBA como balneário turístico.

Anônimo disse...

Só quem não quiser, ou não tem conhecimento suficiente,sabe que a construção de um viaduto sobre a baía terá um enorme impacto ambiental na região toda, e não estamos falando só da água mas de todo o ecossistema de entorno, com dragagens, deposição de produtos não inerentes ao meio, etc... enquanto se promove turismo e "desenvolvimento" socio ecônomico, que as verbas ficam restrito aos bolsos da minoria governamental, se encurta a vida sustentável que já é de péssima qualidade,não havendo profissionais que monitorem a bio-diversidade da baía, educação dos usuários que adoram jogar lixo, principalmente bitucas de cigarro, na nossa baía. O patrimônio natural é um direito de todos e promover a destruição deste, é tirar o direito dos que ainda estão por vir.

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