Imóvel seguro: entrevistas com ladrões confrontam conceitos


”Pesquisas da Polícia Militar do Paraná realizadas com assaltantes atestam que imóveis cercados por muros altos oferecem certa tranqüilidade para o ataque”
Se você fosse negociar a venda de duas casas, sendo uma delas disposta em um terreno totalmente murado, e a outra, apenas cercada por portões baixos, visível por qualquer pessoa, em sua opinião, qual das duas ofereceria mais segurança a um pretenso comprador?
Se você optou pela primeira, talvez seja preciso rever seus conceitos sobre prevenção do crime através da arquitetura.
Muitos acreditam que residências com muros altos podem inibir a ação de criminosos, mas as estatísticas comprovam justamente o contrário.
Pesquisas da Polícia Militar (PM) do Paraná realizadas com assaltantes atestam que imóveis cercados por muros altos oferecem certa tranqüilidade para o ataque, visto que a ação dos bandidos não pode ser vista por alguém de fora da propriedade.
Quando se trata de conceitos arquitetônicos, a ocasião pode, sim, fazer o ladrão, à medida que proporcione fatores atrativos à ação desses criminosos. E o crime, na maioria das vezes, surge da oportunidade oferecida pela própria vítima.
Um imóvel ao lado de um terreno baldio, por exemplo, é preferência de 21% dos criminosos entrevistados pela pesquisa da PM do Paraná. Outros 20% afirmaram escolher locais com pouca luminosidade; e 18% preferem áreas com cantos escuros.
Assim, um bom começo para nos sentirmos mais seguros seria manter os ambientes bem visíveis e iluminados, uma medida simples que pode contribuir para minimizar a criminalidade.
Em geral, o levantamento da polícia também constatou que os bandidos são bons escaladores. Em 60% dos assaltos estudados, o método empregado pelo ladrão foi a escalada; e em 20% houve o uso de chaves falsas. No entanto, 12% dos moradores de casas assaltadas facilitaram a ação dos criminosos, deixando os portões abertos.
Imóveis com várias portas e janelas voltadas para a frente da casa, ao contrário do que parece, oferecem melhor proteção aos seus moradores. Afinal, dessa forma, quem entra ou sai da residência pode ser visto também por aqueles que estão passando na rua.
Além disso, verificar as guarnições e a resistência das portas e janelas externas é expediente necessário para evitar arrombamentos. Cada detalhe pode fazer a diferença e dificultar – ou contribuir para – a ação dos bandidos.
A alocação de espelhos em pontos estratégicos, a instalação de um número maior de trancas e cadeados atrasando o trabalho dos ladrões; a eliminação de escadas ou objetos nos quintais que possam otimizar o acesso ou a saída do imóvel são medidas comuns, de baixo custo e de responsabilidade de cada cidadão.
A arquitetura contra o crime visa eliminar as chances e é uma metodologia conhecida e utilizada em muitos países, e somente agora parece ganhar espaço nas discussões em nosso país.
Se o controle de acesso às residências, a vigilância natural e o reforço territorial forem levados em conta como estratégias para a melhoria da segurança, sem dúvida estaremos trabalhando pela garantia de nosso patrimônio – seja este o de bens ou de vidas preservadas.
É preciso estar atento para que o projeto arquitetônico de um imóvel não acabe contribuindo para o famoso ‘tiro no pé’ – como no caso do muro alto que, ao invés de evitar a entrada do ladrão, faz com que ele aja sem o risco de ser visto.
Existem boas práticas para preservarmos nossos “ovos de ouro”, sem que coloquemos, inadvertidamente, a raposa para tomar conta do nosso galinheiro.

Veja no link abaixo mais dicas para maior segurança de sua casa de praia

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1386665-5605,00-VEJA+DICAS+PARA+SEGURANCA+NA+CASA+DE+PRAIA.htm

Histórias de Pescador - Fisherman Histories on Vimeo


*click no link para ver o vídeo >> Histórias de Pescador - Fisherman Histories on Vimeo

Está é uma produção da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná.

Realizada a partir de histórias contadas pelos próprios pescadores do bairro de Caieiras em Guaratuba no Litoral do Paraná. Eles falam sobre o desenvolvimente da pesca na Baia de Guaratuba e no desespertar da consciencia relacionada a pesca predatória.



Pessuti vai licitar projeto da ponte de Guaratuba




Sex, 08 de Outubro de 2010 09:09

O governador Orlando Pessuti vai abrir em alguns dias a licitação do projeto da ponte sobre a baía de Guaratuba.

A informação é da coluna “Política e Cidadania” do “Jornal do Estado”. A obra faz parte dos 12 projetos viários lançados pelo governador assim que assumiu o cargo, em abril deste ano (foto).
A coluna do “Jornal do Estado” comentou nesta quinta-feira (7) que a ponte “além de se tratar de um sonho antigo e a chance da verdadeira integração e desenvolvimento do litoral paranaense”.
“Tomará que o governador eleito Beto Richa execute a obra, já que em 1990, o governo Álvaro Dias também deixou tudo pronto para construção da ponte e o então Governador Requião ignorou o projeto. Espero que o Richa comece e confirme neste caso um jeito novo de governar”, afirma a coluna.
A expectativa é de que Pessuti faça o anúncio da abertura da licitação na próxima terça-feira (12) durante a reunião da Escola de Governo.


Fonte: http://www.correiodolitoral.com/
Foto: Levy Ferreira/AEN

PREÇO É DIFERENTE DE VALOR


Encontrar o preço de venda é mais difícil do que se pensa

Uma das maiores dificuldades que o mercado imobiliário, de unidades avulsas, é o desencontro existente entre os requisitos de interesse dos proprietários, quanto ao valor de sua propriedade e o preço de mercado.

Ocorre, na maior parte dos casos, que o proprietário tem uma noção romântica e emocional de sua propriedade, já que o adquiriu com muito sacrifício financeiro, levou muitos anos para quitar, realizou obras de instalação ou reformas com muito trabalho e despesas, fazendo tudo ao seu gosto e de sua família, por este fato estima um valor, geralmente alto em relação aos preços praticados no mercado com boa liquidez e pronta venda.

Ora, quando um comprador busca a aquisição de uma propriedade residencial , tem as suas pretensões, ampliadas, pois é muito natural que as pessoas queiram dar aos familiares o que de melhor pretendem e gostam.

É assim que os compradores sempre procuram requisitos além de suas possibilidades financeiras.

Está no trabalho técnico de um profissional da corretagem a competência de análise desses fatores para que possa encontrar o equilíbrio entre as partes.

Por existir uma grande diferença entre valor do imóvel e o preço de venda (preço de mercado) desse imóvel é que é necessário que o profissional realize uma perfeita análise de mercado e não uma avaliação patrimonial.

É o mercado que comanda os preços, pois, para se encontrar este ponto de liquidez, é necessário que se leve em consideração muitos e variados fatores, que podemos relacionar a seguir:

 Localização / Ponto / Vizinhança / Distância da praia / Poluição.

 Segurança / Infra-estrutura de serviços e lazer, no bairro e no edifício

 Oferta de transporte e comércio nas proximidades.

 Facilidade de acesso / Estacionamento / Garagem.

 Andar / Posição no andar / Vista / Elevadores / Insolação.

 Idade do imóvel / Qualidade da construção / Especificações.

 Estado de conservação da unidade e do edifício

 Benfeitorias / Previsão de reforma / Instalações.

 Conformação física (layout / planta-baixa) / Funcionalidade.

 Infra-estrutura de serviços públicos e privados.

 Situação jurídica e fiscal / Taxa condominial e IPTU / Foro / Laudêmio.

 Forma de pagamento / Prazo de entrega / Poluição ambiental.

 Análise da atual conjuntura de mercado / Previsão de modernização.

 Análise da relação entre oferta e procura e de custo operacional.

 Pesquisas realizadas junto ao mercado imobiliário da região.

 Outros diversos fatores usuais na formação de preço.


Autor : Prof. Ari Travassos
Corretor de Imóveis, Gestor de Negócios Imobiliários, Pós graduado em Direito Imobiliário, diretor do CECOI - Centro de Estudos da Corretagem Imobiliária e Diretor do Instituto Ari Travassos de Marketing Imobiliário.

Justiça suspende cobrança de foro e laudêmio

Praia Central de Guaratuba-PR

Os proprietários de imóveis situados em áreas consideradas da Marinha ganharam mais um round na luta contra a cobrança das taxas de foro e laudêmio. O juiz Sandro Valerio Andrade do Nascimento, da 4ª Vara Federal de Niterói, acatou o pedido do Ministério Público Federal e ordenou a suspensão da cobrança e das averbações nos registros de imóveis. Na avaliação do juiz, houve erro no processo de demarcação de terras em 2001, quando a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) iniciou a homologação e definição de áreas pertencentes à Marinha.

Na ocasião, os proprietários de imóveis já existentes nesses terrenos não foram intimados individualmente para tomar conhecimento da medida. A convocação aconteceu por meio de edital e, desavisados, eles perderam o prazo para recursos e impugnação da cobrança.

Extinção da dívida retroativa pode ser questionável Além da suspensão da cobrança, Nascimento determinou também que o processo administrativo seja reiniciado com a convocação dos proprietários um a um. A decisão, que ainda cabe recurso, vale para Niterói, Maricá, Angra dos Reis, Mangaratiba, Itaguaí, Região dos Lagos, Macaé e São João da Barra.

A extinção da dívida retroativa, entretanto, ainda não é tida como certa. O advogado José Marinho dos Santos, que já conseguiu a anulação da cobrança em quatro ações individuais, entende que a decisão não suspende a dívida: - Hoje, com essa sentença, nem a União nem o cartório podem cobrar as dívidas. Mas se, futuramente, sair uma decisão contrária, as pessoas terão que pagar os atrasados Já na avaliação do vereador Felipe Peixoto (PDT), que presidiu a comissão responsável pelo Relatório de Foro e Laudêmio da Câmara de Niterói, a sentença cancela todos os débitos relativos aos impostos e permite que sejam feitas as transferências de propriedade sem consulta à União.

- O juiz determina que o processo administrativo retorne à fase da demarcação, que é anterior ao edital e à cobrança. Quem não tiver as dívidas canceladas, deve entrar com recurso administrativo ou judicial - aconselha o vereador.

Entretanto, Peixoto lembra que embora os moradores do entorno das lagoas de Piratininga e Itaipu também sejam beneficiados com a sentença, estes sequer deveriam estar brigando na Justiça por essa isenção. Ele explica as lagoas não tinham ligação com o mar, de acordo com mapas de 1831, usados como base cartográfica para a demarcação; portanto, não seriam área da Marinha.

Surpreendido ao descobrir uma dívida com a União de um dia para o outro, o aposentado Carlos Gonçalves de Faria é um dos dez mil proprietários de imóveis no entorno das lagoas prejudicados pela medida:

- Estou sendo punido com o laudêmio. Não moro na praia, fui taxado e ainda fiquei sabendo do fato casualmente. Um belo dia, descobri que não era mais dono da minha casa, que eu comprei em 1980, e que meu imóvel constava como devedor no cartório. Fiquei apavorado. Tenho 76 anos, e este é meu único patrimônio. Não quero suspensão da dívida. Quero a anulação - diz o aposentado, que sequer sabe o valor de sua dívida.


 Fonte: O GLOBO por Gabriela Temer - 01/03/2009



CAIXA VAI LIBERAR CRÉDITO DENTRO DE IMOBILIÁRIAS


A Caixa Econômica Federal, que tem 76% do mercado brasileiro de crédito imobiliário, se estrutura para dar o maior passo para acelerar a concessão do financiamento da casa própria no país. Ela quer fazer com que o comprador de imóvel saia com o empréstimo aprovado dentro das imobiliárias e das construtoras, exatamente como acontece no mercado de veículos, em que o comprador sai da concessionária com carro novo, financiamento e seguro aprovados.

A Caixa prospecta acordos operacionais com as principais imobiliárias e construtoras do país e não descarta a possibilidade de comprar participações nessas empresas. O objetivo é manter a posição de mercado, quando os concorrentes se estruturam para crescer no setor.

"Precisamos de parceiros na geração do crédito imobiliário. São vários modelos: em alguns casos, pode aparecer via acordo operacional; em outros, a gente pode construir uma joint venture", afirmou Marcio Percival, vice-presidente da Caixapar, braço de participações da instituição federal.

A adesão da Caixa ao modelo de "correspondente imobiliário", em que os corretores de imóveis fazem 90% da origem de crédito imobiliário, tem o potencial de mudar a forma com que o financiamento da casa própria acontece no país.

O correspondente imobiliário terá treinamento para fazer simulações, esclarecer dúvidas, identificar e propor o melhor caminho de financiamento para cada cliente. Poderá inclusive receber e conferir os principais documentos, encaminhando tudo para aprovação interna do banco, que dá a palavra final. “O controle de risco é da Caixa. Você não vai deixar um correspondente ou um corretor de imóvel aprovar o crédito. Mas é inegável que ele tem um papel importante. A rede da Caixa é muito grande e não vai parar de fazer crédito. Nós vamos alavancar mais esse processo."

O modelo foi introduzido há três anos pelo Itaú, que fez parcerias com a Lopes e a Coelho do Fonseca, duas tradicionais imobiliárias. Na Coelho da Fonseca, 60% das vendas ocorrerão com financiamento imobiliário neste ano. Em 2008, só 20% das vendas tinham financiamento e, no ano passado, já eram 40%.

"Antes, o financiamento era para quem não tinha dinheiro. Hoje, é justamente para quem tem alta renda e dinheiro para pagar à vista. Por que pagar à vista, se você pode fazer um financiamento com o menor juro do Brasil? O cliente acaba financiando e guarda os recursos para aplicar", disse Cláudio Costa, gerente da Coelho.

A Caixa também busca sócios para atuar na parte operacional e na arquitetura do crédito, como securitização de recebíveis de crédito.


Fonte: Folha de S.Paulo (SP), por Toni Sciarretta

Corretores de imóveis podem conquistar nova fonte de renda mensal


 Os corretores de imóveis podem obter nova renda mensal redigindo um documento chamado “Escrito Particular de Venda”. Segundo o código civil, artigo 108, este documento pode substituir a escritura pública nos imóveis ou terrenos com valor menor ou igual a 30 salários mínimos. Os profissionais que moram em cidades pequenas são os mais beneficiados, pois ainda existem propriedades neste valor.


Este serviço é ainda pouco divulgado, então muitas vezes é desconhecido pelos registros de imóveis. Os profissionais devem conversar com os oficiais e alertá-los sobre a validade do documento que é garantido por lei. O contrato deve conter todas as exigências dos artigos 222 e 225 da lei 6.015/73, firmas reconhecidas, inclusive as das testemunhas, e ser enviado aos registros em duas vias.

O corretor de imóveis de Siqueira Campos, Rodrigo D. Teixeira, há um ano redige o Escrito Particular e afirma que é muito simples trabalhar com este sistema. “Descobri que este documento era válido em um livro de direito imobiliário e comecei a utilizá-lo, atualmente já produzi mais de 100 minutas”.

Teixeira comenta também que alertou o vice-presidente licenciado do Creci-PR, Junior Pucci, para que divulgasse esta informação para os outros corretores de imóveis do Paraná. “Muitos profissionais não trabalham com isso por que desconhecem o Escrito Particular, portanto achei interessante compartilhar a minha experiência com os meus colegas de classe”.

Junior Pucci relatou que este documento é muito interessante e que o profissional está de parabéns pela iniciativa. “Pessoas como Teixeira contribuem muito para a classe imobiliária, ajudam a profissão a evoluir”.


Fonte: http://www.crecipr.gov.br

A evolução da publicidade imobiliária.

Especialista defende publicidade transparente, com divulgação de dados reais como meio de valorizar o imóvel.



O brasileiro compra, em média, apenas dois imóveis ao longo da vida. Um investimento tão representativo deveria ser feito com base em informações. Entre os fatores mais importantes estão a segurança e valorização da região, proximidade a pontos de interesse do comprador como escolas, academias ou shopping centers , trânsito local, valor do imóvel e formas de financiamento.

Antes de tentar vender um imóvel, uma incorporadora, construtora ou imobiliária deveria entender as necessidades de seu público de interesse e oferecer as informações pertinentes para que o comprador tome a decisão acertada. Curiosamente, a publicidade imobiliária raramente aborda esses temas. Homens-flecha apontando para a localização do novo empreendimento e anúncios que falam de aspectos subjetivos como conforto e tranqüilidade são mais comuns no setor. Essas formas ultrapassadas de publicidade apelam para a emoção do comprador, que pode ceder influência e realizar uma compra precipitada e mal-sucedida.

Um livro que pretende ensinar os corretores norte-americanos a anunciar chega a propor que os profissionais nunca divulguem o endereço do empreendimento. Na página 33, a razão: A verdade é que a maioria dos compradores está buscando um motivo para não comprar. Mencionar o endereço no anúncio pode dar esse motivo antes que eles se deem a chance de conferir se o imóvel é o certo ou não.

Esconder informações estratégicas tem sido a tática da publicidade imobiliária há décadas. Mas, por sorte, atualmente os investidores já podem obter esses dados online. A web 2.0 oferece a chance de análise de uma determinada vizinhança com base nas necessidades de quem pretende morar ou investir ali. Ferramentas simples como o Google Maps permitem que as pessoas entendam melhor a região e confiram a proximidade de escolas, hospitais, supermercados ou paradas de ônibus. Outras tecnologias mais sofisticadas oferecem detalhes mais interessantes, como qual a faixa etária ou a renda média dos vizinhos, como é o trânsito nos arredores e quanto essa região tende a se valorizar ou desvalorizar a curto, médio e longo prazos.

Anunciar é caro, e, justamente por isso, uma ação que deve ser bem pensada e planejada. A propaganda mal feita custa dinheiro, custo que, a longo prazo, as empresas vão repassar para o futuro comprador. Mas não é só o público final que pode se prejudicar. A corporação deve responder à questão: que imagem meus clientes terão de mim com base nas informações que eu ofereço? Ela quer ser lembrada como a empresa que acha que um imóvel deve ser comprado porque um homem-flecha conquistou a atenção do comprador enquanto ele passeava de carro? Por que o panfleto impresso antecipa uma vida de felicidade ao lado da família? Por que as mocinhas que atendem o potencial comprador são mais bonitas que as da concorrência?

As empresas só têm a ganhar quando são transparentes e oferecem dados reais que possam valorizar um imóvel. Quando as partes envolvidas no negócio valorizarem o que realmente importa na hora de oferecer ou comprar um imóvel, essa transação terá mais chances de sucesso.



Fonte: imovelnolitoral@ig.com.br

Como é feito o cálculo do IPTU

                           Imposto é calculado em cima das condições e da localização dos imóveis

Anualmente, boa parte dos proprietários de imóveis de todas as regiões do Brasil têm que encarar aquela que é uma das mais importantes taxas imobiliárias do país, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Na cidade de São Paulo, desde 2010, basta ter um imóvel com valor venal acima de 70.000 reais para fazer parte do pelotão de contribuintes cobrados pela prefeitura. A contribuição é tão tradicional dentro da rotina imobiliária do país que pouca gente sabe verificar se está pagando um imposto compatível com as condições estruturais do imóvel e da região em que ele está localizado.

Isso porque o tributo é definido com base no valor venal do imóvel, calculado a partir da Planta Genérica de Valores Imobiliários (PGVI) do município. Este documento oficial cataloga o preço médio do metro quadrado em cada via da cidade. Assim, para descobrir quanto você vai pagar de IPTU, basta aplicar ao valor venal da sua propriedade as alíquotas determinadas pela legislação municipal. Boa parte dos municípios adota o cálculo progressivo do imposto. "A alíquota é definida pelo valor do imóvel. Quando menor o valor, menor a alíquota", afirma Nelson Lacerda, advogado tributário do escritório Lacerda & Lacerda. Por exemplo, o proprietário de um imóvel avaliado em 500.000 reais que fica em um município cuja alíquota, para esta faixa de preço, é de 1,4%, irá pagar 7.000 reais de imposto.

Boa parte das confusões, no entanto, não está neste cálculo. Mas, sim, na definição das variáveis da fórmula. "A avaliação dos imóveis é feita de maneira massiva e há risco de distorções", afirma Amir Khair, consultor financeiro e ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo. De acordo com ele, o custo do metro quadrado em cada região é definido a partir das melhorias de infraestrutura ou depreciação do local. "Por exemplo, fatores como construção de estações de metrô ou inauguração de shopping centers tornam a área mais valorizada", afirma. "Por outro lado, se é construído um pontilhão em frente a sua casa, o valor do IPTU deve diminuir". A qualidade dos imóveis também interfere nesta avaliação. "Se sua casa tem um padrão melhor que a do seu vizinho, você irá pagar um imposto maior", diz Lacerda.

O ideal, de acordo com o Khair, é reajustar o valor ano a ano. No entanto, muitas prefeituras retardam esse procedimento. O governo municipal de São Paulo, por exemplo, antes dos polêmicos reajustes de 2010, levou oito anos para atualizar as avaliações dos imóveis da cidade. "Nestes casos, é mais comum existir uma grande distância entre o valor venal e a realidade do mercado", explica o ex-secretário. A solução para evitar as distorções, segundo ele, seria estabelecer um limite para a alta do imposto - no caso paulistano, em 2010, ficou determinado que o IPTU poderia ser elevado em até 30% para imóveis residenciais e em até 45% para comerciais -, além de baixar as alíquotas. Em São Paulo, elas foram elevadas.

Diante da suspeita de aplicação incorreta do tributo, o ideal é recorrer à Justiça. Para isso, é preciso contratar um perito que comprove a suspeita e calcule o valor ideal a ser pago. "Prove com dados e peça uma liminar judicial para depositar o imposto ideal em juízo", explica Lacerda. Esta postura impede que você seja considerado inadimplente ou continue contribuindo com uma taxa abusiva.

Fonte: Talita Abrantes, de EXAME.com 03/04/2010

Mudança nos contratos de financiamento imobiliário



 Apesar das facilidades em se conseguir um empréstimo, em média em 30 dias, a retomada do patrimônio, em caso de atraso nas prestações, está mais rápida. Se antes o processo durava anos na Justiça, hoje em menos de um ano o mutuário pode perder a casa e ainda todo o dinheiro investido no imóvel.

Prazos de pagamento mais longos e maior garantia de ressarcimento no caso de calote foram os motivos que levaram a Caixa a privilegiar os contratos de alienação fiduciária, segundo Rodrigo Dorácio Silva, gerente de créditos próprios da Caixa. Nessa modalidade, a propriedade fica em nome do banco até o pagamento da última prestação, quando passa a ser do mutuário.

Desde 2004 nós já mudamos os contratos e hoje quase 96% são feitos por alienação. Isso deu mais garantia na retomada do imóvel por falta de pagamento, já que se o proprietário atrasa dois dias o pagamento, a Caixa já pode entrar com um processo de retomada do imóvel.

O banco tem direito de reaver o imóvel, já que ele é o proprietário e o mutuário tem somente o direito do uso. Se não pagou a prestação, ele [o banco] tem o direito de rescindir o contrato, sem a necessidade de uma ação judicial, como já é feito nos financiamentos de veículos.

Para renegociar um contrato, o mutuário deve comunicar imediatamente a Caixa, caso contrário com dez dias de atraso o nome já vai para o SPC/Serasa. Cerca de 2.000 contratos de financiamento em São Paulo estão nessas condições, segundo a Caixa. Nos casos que envolvem perda do imóvel o patrimônio vai a leilão e, no caso de ser vendido acima do valor do contrato, o montante é ressarcido ao mutuário, de acordo com Dornellas.

As recomendações devem ser levadas em conta na hora de contratar um financiamento, a dica dos especialistas é muita pesquisa e simulações do financiamento, de uma forma que não comprometa a renda em mais de 30%.

Fonte: R7 - 12/05/2010


Corretagem de imóveis cresce como 2ª carreira

Com mercado em alta, profissionais de diversas áreas, como engenharia e medicina, adotam a venda de casas e apartamentos como nova atividade

Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo

A aceleração do mercado imobiliário - em São Paulo, as vendas cresceram 75% no primeiro trimestre - se reflete na busca por corretores. Na Imobiliária Lello, na capital paulista, a área de vendas foi reforçada em 15% para fazer frente à busca por casas e apartamentos.

Oferecendo horário flexível e comissão de cerca de 3% a cada unidade vendida - em um imóvel de R$ 500 mil, por exemplo, o valor a ser recebido é de cerca de R$ 15 mil -, o setor atrai profissionais de diversas formações, da engenharia à medicina.

Segundo Roseli Hernandes, diretora da Lello, a possibilidade de fazer o próprio horário e de conciliar o trabalho com outras atividades - mesmo que seja cuidar da família - estão entre os atrativos da profissão. Os corretores de imóveis são o que se chama de "profissional-empresa": trabalham como prestadores de serviço para as imobiliárias, que em troca oferecem sua base de dados para venda e locação. O ganho depende inteiramente do que a pessoa vender. "O profissional fica com entre 40% e 50% do valor da comissão, de 6% do valor da venda", diz Roseli.

O requisito básico para o exercício da profissão, de acordo com o diretor de comercialização e marketing do Secovi-SP, Luiz Fernando Gambi, é o curso de Técnico em Transações Imobiliárias, o TTI, que pode ser obtido em cerca de seis meses.

Gambi conta que deixou a engenharia durante a época de "vacas magras" do setor, nos anos 80, para se dedicar à corretagem. Para prosperar na atividade, diz, é preciso deixar a "mentalidade de assalariado" para trás. "Você é uma empresa", resume. "É preciso trabalhar com planejamento de fluxo de caixa, saber que a venda de hoje te dá um horizonte para um período sem renda", explica o especialista.

Nova fase. O médico veterinário Roberto Moreira Filho, 52 anos, manteve uma clínica por mais de 20 anos. Em 2007, deixou o negócio que havia sido fundado pelo pai, em 1957, para se tornar corretor. "Fiquei 12 anos sem tirar férias. Trabalhava todos os dias, inclusive domingos. Na sexta-feira no fim da tarde, chegava um cachorro atropelado e eu não podia dizer ao dono desesperado que meu dia de trabalho tinha terminado."

Moreira Filho resolveu usar o bom relacionamento na Mooca, bairro onde vive desde criança, para exercer o "lado comerciante". Após tirar o registro profissional, especializou-se em oportunidades na Zona Leste da capital paulista.

Segundo ele, o trabalho de duas décadas na clínica ajudou na administração dos altos e baixos da nova profissão. "Sou um profissional autônomo. Sei que posso ganhar uma comissão de R$ 33 mil em um mês e não vender nada no outro."

Segundo o corretor, a nova atividade permite um esquema flexível de trabalho. "Às vezes, fico na empresa até as 22h esperando um cliente. Em outros, estou livre às 16h. Apesar da correria, é mais tranquilo (que a clínica)."

Fonte: Estadão On-line - 20/05/2010




CENTURY 21 Brasil: Sátira IPTU - Teoria da Relatividade

O reajuste do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) no início de 2010, de aproximadamente 24%, foi o item que mais contribuiu para a elevação do custo de vida da classe média do paulistano, de acordo com o levantamento da Fecomercio-SP.

Segundo a Federação, o Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM) subiu 0,7% na comparação de fevereiro deste ano com o mês anterior.

Recebemos uma ilustração interessante "Teoria da Relatividade", que satiriza as visões que diferentes pessoas / instituições podem ter de um mesmo imóvel, finalizando com o assunto IPTU. As fotos abaixo divertem e nos fazem refletir sobre o real valor da propriedade.
 Confiram no Blog:     CENTURY 21 Brasil: Sátira IPTU - Teoria da Relatividade




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